O Retrato de Dorian Gray (Dorian Gray)
Direção: Oliver Parker
Duração: 112 min.
Gênero: Drama
Elenco: Ben Chaplin (Basil Hallward); Rachel Hurd-Wood (Sybil Vane); Ben Barnes (Dorian Gray); Colin Firth (Lord Henry Wotton); Douglas Henshall (Alan Campbell).
Filme baseado na obra de Oscar Wilde. O jovem Dorian Gray chega a Londres e se deslumbra com a cidade e com as pessoas, e logo fica amigo do pintor Basil Hallward e do cínico e ardiloso Lord Henry. Basil Hallward faz de Dorian seu modelo e confrontado com a beleza do seu retrato e a impossibilidade de mantê-la para sempre, Dorian promete a sua alma em troca da juventude eterna. Neste momento é como se uma maldição fosse lançada e onde todo o envelhecimento ou qualquer flagelo que Dorian possa vir a ter, passa a ser transferido para o quadro, dando-lhe beleza e vida eterna. Aos poucos ele vai tomando ciência dessa condição e começa a ficar paranóico para proteger o quadro, levando-o a uma rede de luxúria, inconseqüência e mortes.
Dorian buscou todo o tipo de perversão que poderia encontrar. Sob a influência de Lord Henry, ele passou de um rapaz doce e ingênuo para um libertino sem coração. E, sua imagem no quadro de Basil é a prova de quão decrépito ele está. O filme é um drama que questiona os benefícios de se ter a beleza eterna e o preço que se paga por isso.
Não se pode compará-lo ao livro, pois como na maioria dos casos, é imbatível. Mas vale pela beleza de Ben Barnes, e das imagens da época. Não espere um grande filme, mas algo interessante e instigante. Eu recomendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário