segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Delírios da Menopausa

Mil Dias Em Veneza (A Thousand Days In Venice)

1000 dias em veneza Ano: 2010

Autor: Marlena De Blasi

Editora: Sextante

Brochura – 21 x 14 cm

1ª Edição – 240 pág.

O estranho se apaixona por mim, e vai até Saint Louis para me pedir em casamento, para pedir que eu abandone minha casa e meu trabalho e venha viver feliz para sempre com ele às margens de uma pequena ilha no mar Adriático. Eu também me apaixono, digo sim e vou. O estranho que é agora meu marido decide que não quer mais viver às margens de uma pequena ilha no mar Adriático, e tampouco quer trabalhar em um banco, então agora nem ele nem eu temos casa nem trabalho, e estamos começando do zero. Por incrível que pareça, sinto-me confortável com tudo isso. A única coisa que me incomoda é a forma súbita como ele se movimenta. O que aconteceu com a paciência? Mas, pensando bem, na nossa história não houve um só ato prudente.” [Páginas

Este é um livro de amor real, de amor “a primeira vista”, de amor numa das cidades mais lindas do mundo e de amor por ser simplesmente amor.

Nunca demorei tanto para devorar um livro (pequeno), mas não foi uma demora acidental, ou por ser uma leitura arrastada, bem pelo contrário, o li quase todo em dois dias, mas não queria acabá-lo. Parei na página 209, no penúltimo parágrafo e fiquei lá, embromando... Livro bom não deveria acabar... A história, na verdade, termina na página 210, o restante são receitas (maravilhosas) e guia de turismo (perfeito) - pretendo um dia seguí-lo passo a passo. E hoje, eu acabei.

Lindo, emocionante, apaixonante e real. Quer algo melhor? Arruma um amor assim. Eu arrumei o meu, quase igual a ela. Há dezessete anos um “estranho” entrou na minha vida fulminantemente e em três meses já havíamos feito tudo que muitos levam anos para decidirem. Namorar, casar, ter filhos. Tudo de uma única vez. Pacote completo. E eu amo meu “estranho” com olhos cor de verde-chá.

Creio que essa coincidência de largar tudo por um grande amor que temos em comum, me fez A-M-A-R (bem pausado) este livro.

E tem mais, VENEZA. Quer cidade mais romântica do que essa? Quer lugar mais perfeito para viver um grande amor? E a descrição, os mínimos detalhes que a autora nos dá, deixa aquela nítida impressão que já fomos a Veneza, que somos íntimos, mesmo sem nunca termos pisado lá.

O mais incrível é a coragem de Marlena, depois de já ter tido uma família (marido e filhos), ser uma mulher madura, independente e racional, jogar tudo para o alto, ir para um país que ela não fala a língua (tudo bem que é a Itália – veramente bella), por causa de um amor por um “estranho”. Essa mulher precisou de muita coragem e fibra, pois diversas sonham com isso, mas não tem insensatez suficiente para arriscar. Claro que o “estranho” nem sempre é perfeito, ele tem suas picuinhas e chatices, como todos temos, e isso ela vai aprendendo com o tempo, e ele também. Algumas coisas eles gostam outras eles odeiam, nem sempre as opiniões são as mesmas. Mas viver e amar é assim mesmo, cheio de altos e baixos. É uma aprendizado constante, diário.

"Nós somos quem somos, isso é imutável. Não existe uma alma sequer no mundo capaz de mudar outra alma, nem mesmo a sua própria." [Pág. 125]

“Mil Dias Em Veneza” é um livro leve, romântico, mas bem realista, e creiam, esse amor é possível, basta saber identificá-lo e ter coragem para encará-lo quando ele aparecer. Divirtam-se. Vale conferir.Interessante

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Um balde de lágrimas...

Não gosto de filmes que me fazem chorar, principalmente não gosto de filme de sofrimento, pois creio que a vida, naturalmente, é tão dura que, quando me planto na frente de uma televisão ou numa sala de cinema, tem que ter diversão, relaxamento e docilidade. Mas existem momentos em que fujo disso tudo e me entrego ao balde de lágrimas e deixo todo o sofrimento vir. É como uma lavagem da alma...

Bem, indo direto ao ponto: são três filmes. Três histórias radicalmente diferentes, mas em todas existem três ligações: amizade, lágrimas e perdas.

A perda de um irmão, a promessa feita, o compromisso, e depois de muito sofrer a descoberta do amor que liberta e salva, que faz seguir em frente... Assim é Morte e Vida de Charlie. Um filme emocionante, tocante, fofo, mas ao mesmo tempo triste, muito triste. Superar a morte de quem a gente ama é muito, muito difícil. E em alguns casos, nem o tempo cura...

Já em Sempre ao Seu Lado, eu chorei cântaros. A lealdade do melhor amigo do homem é infinita e senti uma tremenda saudade do Häns (meu dálmata – de quando eu tinha 14 anos). Como minha filha mesma diz, ver filme de bichinhos não dá, é choro na certa. Ainda mais quando a gente sabe que é baseado em uma história real. Um filme especial, sem muita coisa, sem firulas, só o Richard Gere divinamente lindo (como sempre) e um akita (de olhar meio – apaixonante). Sei que é um filme de 2009, mas como eu não tinha ainda assistido, pois vinha evitando ele na locadora, com medo de dar no que deu. Creio que chorei tudo que pude chorar por um ano, devo já está com crédito de lágrimas.

E tem o que eu menos gostei, mas não menos importante, Não Me Abandone Jamais. Sobre a amizade, sobre o amor, o vínculo dos três amigos, não tenho o que falar, perfeito. O que eu não gostei foi a base da estória, seguiu o estilo de “A Ilha” (2005), e esse tipo de ficção me enoja, não gosto do conceito criar para depois matar. Não concebo na minha mente (Tico&Teco) alguém gerar um ser humano apenas como um doador, como um boneco que você compra em uma loja e depois desmonta ele todinho em casa, não dá, realmente não cola no meu juízo. É um filme depressivo, e se você não está com a alma no seu juízo perfeito, não assista, pois vai levá-lo direto para a camada abaixo do pré-sal.

Morte e Vida de Charlie (Charlie St. Cloud)

Chalie St Cloud Ano: 2011

Direção: Burr Steers

Duração: 99 min.

Gênero: Drama; Romance

Elenco: Zac Efron (Charlie St. Cloud); Kim Basinger (Claire St. Cloud); Ray Liotta (Florio Ferrente); Amanda Crew (Tess Carroll); Charlie Tahan (Sam St. Cloud); Augustus Prew (Alistair Wooley); Donal Logue (Tink Weatherbee); Dave Franco (Sully).

Os irmãos Charlie (Zac Efron) e Sam (Charlie Tahan) eram extremamente unidos e amigos, até que um dia, um trágico acidente acontece e Sam morre. A partir deste momento a vida de Charlie muda radicalmente. Ele abandona seu futuro promissor e passa a cuidar do cemitério da cidade, onde ele descobre o dom de manter contato com os mortos. Assim, todos os dias do que sobrou da sua triste vida, ele se encontra com o espírito de seu falecido irmão. Anos mais tarde, Charlie reencontra uma jovem da escola (Amanda Crew) e passa a sentir por ela uma forte atração. Agora, ele precisa decidir entre manter a promessa que fez ao irmão de nunca mais o abandonar, ou seguir o desejo de seu próprio coração e dar um novo rumo para a sua vida.  

Sempre ao Seu Lado (Hachiko – A Dog’s Story)

1258349460_103855_000_g Ano: 2009

Direção: Lasse Hallström

Duração: 93 min.

Gênero: Drama

Elenco: Richard Gere (Parker Wilson); Joan Allen (Cate Wilson); Sarah Roemer (Andy Wilson); Cary-Hiroyuki Tagawa (Ken); Jason Alexander (Carl); Erick Avari (Shabir); Davenia McFadden (Mary Anne); Kevin DeCoste (Ronnie); Robbie Sublett (Michael); Tora Hallstrom (Heather); Donna Sorbello (Myra).

Parker Wilson (Richard Gere) é um professor universitário que, ao retornar do trabalho, encontra na estação de trem um filhote de cachorro da raça akita, conhecido por sua lealdade. Sem ter como deixá-lo na estação, Parker o leva para casa mesmo sabendo que Cate (Joan Allen), sua esposa, é contra a presença de um cachorro. Aos poucos Parker se afeiçoa ao filhote, que tem o nome Hachi escrito na coleira, em japonês. Cate cede e aceita sua permanência. Hachi cresce e passa a acompanhar Parker até a estação de trem, retornando ao local no horário em que o professor está de volta. Até que um acontecimento inesperado altera sua vida. Baseado em uma história real, Sempre ao seu Lado, é um emocionante filme sobre lealdade.

Não Me Abandone Jamais (Never Let Me Go)

Poster Ano: 2011

Direção: Mark Romanek

Duração: 103 min.

Gênero: Drama; Ficção; Suspense

Elenco: Keira Knightley (Ruth); Carey Mulligan (Kathy); Andrew Garfield (Tommy); Andrea Riseborough (Miss Lucy); Charlotte Rampling (Miss Emily); Izzy Meikle-Small (Young Kathy); Ella Purnell (Young Ruth); Charlie Rowe (Young Tommy); Domhnall Gleeson (Rodney).

Baseado num elogiado best-seller de Kazuo Ishiguro, Não me Abandone Jamais é uma triste história de amor, perdas e verdades encobertas. Kathy (Carey Mulligan), Tommy (Andrew Garfield) e Ruth (Keira Knightley) passam a infância em Hailsham, na Inglaterra, um aparentemente idílico colégio interno onde descobrem um segredo sombrio e assustador sobre seu futuro. Ao deixarem a proteção da escola para trás e se aproximarem cada vez mais do terrível destino que os aguarda quando se tornarem adultos, eles terão de lidar com sentimentos profundos de amor, ciúme e traição que ameaçam separá-los para sempre.

Um pequeno comentário para finalizar... ODEIO os títulos merrecas que arrumam nas traduções. Gostaria de saber quem é o gênio que bola essas coisas horripilantes e sem noção.

Bem, se você gosta de chorar, de sofrer, de introspecção e muitas e muitas lágrimas, assista a qualquer um dos três e deleite-se. Eu gostei apesar da choradeira, mas vale conferir.

Interessante

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O retorno do Jeca

Tapete Vermelho

tapete-vermelho-poster01 Ano: 2006

Direção: Luiz Alberto Pereira

Duração: 102 min.

Gênero: Comédia(mas para mim soa mais como um drama)

Elenco: Matheus Nachtergaele (Quinzinho); Gorete Milagres (Zulmira); Vinícius Miranda (Neco); Rosi Campos (Maria da Fazenda Paineiras); Ailton Graça (MST - Mané Charreteiro); Zé Mulato E Cassiano (Dupla De Violeiros No Bar Do Ico); Yassir Chediak (Seu Renato / O “tar”); Jackson Antunes (Gabriel); Paulo Betti (Aparício); Débora Duboc (MST- Sebastiana/mulher De Mané Charreteiro); Paulo Goulart (Caminhoneiro); Cássia Kiss (Tia Malvina); Cacá Rosset (Dono Do Cinema Em SP).

Uma bela e comovente homenagem ao Jeca mais famoso do Brasil – Mazzaropi. Muita gente nem ouviu falar dele nos dias de hoje, e nem faz idéia do quanto este homem, foi importante para o cinema nacional. Tapete Vermelho nos mostra a trajetória de Quinzinho, um típico jeca, que fez uma promessa de levar seu filho para assistir a um filme de Mazzaropi no cinema. O problema é que não existe cinema em sua cidadezinha do interior paulista e ele sai, juntamente com a mulher e o filho em busca dessa aventura. No seu caminho irão cruzar personagens do folclore e das lendas do povo da roça, mas como nem tudo é lindo, eles também vão ver de perto a dor, a perda e a maldade das pessoas.

É um filme simples, feito para gente simples, nem precisa pensar, basta assistir e viajar no tempo. Eu me senti criancinha voltando ao tempo dos filmes em preto-e-branco, dos risos por coisa boba e lembrei que os filmes hoje em dia são todos cheios de efeitos especiais, sem a nostalgia daquela época. Certo que as coisas evoluem, é óbvio! Mas deu saudade da simplicidade. O andar, os trejeitos do Matheus, não tem como não comparar e ver a cópia (quase idêntica) do Mazzaropi. Ah! E a pureza! Sim, a pureza no olhar, na confiança de dar seu burro a um estranho, de buscar incansavelmente seu filho perdido, e da modinha de amor para sua mulher. Gente pobre ajuda gente pobre, gente simples abre a porta da sua casa e dá a mão a quem mal conhece, coisas raras do nosso cotidiano.

Uma cena memorável é o deslumbramento de Neco, filho de Quinzinho, ao ver um cinema por dentro, pela primeira vez, aquela tela enorme, o olhar dele diz tudo. Eu já vi esse olhar antes, na minha filha, aos três anos de idade e ao assistir seu primeiro filme no cinema, e onde eu ouvi a pérola: “imagina o tamanho do controle remoto!”. Um momento mágico, inesquecível.

É isso aí, eu me encantei com esse filme tão simples, tão bobinho e tão singelo. Demorei muitos anos para descobri-lo, mas nunca é tarde para ver e recomendar uma boa estória. Parabéns ao elenco, ao roteirista, ao diretor, e a todos que tiveram a genial idéia de trazer aos dias de hoje algo tão simples e bonito.

Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre Mazzaropi, existe um museu só dele. Vale conferir. http://www.museumazzaropi.com.br/

BOM - Cópia

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Nem tudo que vem da água é peixe...

Ondine

ondineAno: 2009

Direção: Neil Jordan

Duração: 111 min.

Gênero: Drama, Romance

Elenco: Colin Farrell (Syracuse); Alicja Bachleda (Ondine); Stephen Rea (Padre); Tony Curran (Alex); Emil Hostina (Vladic); Dervla Kirwan (Maura); Alison Barry (Annie).

Para quem gosta das lendas e do folclore irlandês, Ondine é um prato cheio. Esta é a estória de Syracuse (Colin Farrell), um pescador azarado e ex-pinguço que tem sua vida transformada após “pescar” literalmente uma mulher em sua rede. Esta, por sua vez, faz mistério de quem é, e apresenta-se como Ondine (que significa ninfa da água). Syracure tem um grande amor que é sua filha Annie (a ferinha estreante Alison Barry), que sofre de uma doença renal e que se encanta com Ondine - interpretada pela atriz polonesa Alicja Bachleda) - e passa acreditar que a mulher na verdade é uma selkie, um ser da mitologia celta, que pode conceder desejos e trazer sorte. Pai e filha começam a acreditar na fantasia após estranhos acontecimentos que coincidem realidade com ficção. Mas, como em todo conto de fadas, nem tudo são flores, logo o lado negro da coisa vai aparecer e toda felicidade pode desmoronar a qualquer momento.

É um filme interessante, mas para mim, o Colin Farrel estava no papel errado, na hora errada, no filme errado. Ele não passa de um tremendo canastrão querendo fazer papel de santo. Não rola! O lugar do Colin Farrel é em filmes de ação, por mais irlandês que ele seja, por mais fofo que ele possa parecer, ele não passa a credibilidade que o personagem precisa, ele não seduz. Posso até está sendo injusta, mas esse foi o ponto fraco do filme. A Alicja Bachleda, ao contrário do seu parceiro, é meiga, mágica, linda, e docilmente fascinante, como sua personagem ela é quase tão etérea como só uma ninfa pode ser. A química entre eles (Alicja e Colin) funciona, mas não me encanta. Já a menina – Alison Barry – me lembrou um pouco a Dakota Fanning, mas mais chatinha, apesar do banho de atuação. E como é um filme irlandês, do Neil Jordan ainda mais, tinha que ter Stephen Rea, como o bom padre conselheiro.

A trilha sonora é um caso a parte, porque quando você vê a costa irlandesa, com aquele mar bravo, os penhascos, o vento forte, ao fundo um som viajante e ao mesmo tempo envolvente, não tem como não ficar fascinado. A música te transporta, te seduz e encanta. Temos belas canções de Sigur Rós. O visual é lindo, a trilha sonora é perfeita. É um filme que vale conferir, sem muitas expectativas, mas um belo conto irlandês.

Interessante

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

LUCY MARIA BOSTON

Através do Tempo (From Time To Time)

From_Time_to_Time Ano: 2009

Direção: Julian Fellowes

Duração: 95 min.

Gênero: Drama

Elenco: Alex Etel(Tolly); Maggie Smith (Linnet); Dominic West (Caxton); Timothy Spall (Boggis); Hugh Bonneville (Captain Oldknow); Carice Van Houten (Maria Oldknow); Eliza Bennett (Susan); Pauline Collins (Mrs. Tweedle); Harriet Walter (Lady Gresham); Douglas Booth (Sefton); Allen Leech (Fred Boggis); Kwayedza Kureya (Jacob).

Esta é a história de Tolly, um garoto de aproximadamente 13 anos que vai passar as férias com a avó paterna em sua mansão, no sul da Inglaterra. O período é o final do ano de 1944, durante a II Guerra Mundial. A casa é muito antiga e as paredes escondem histórias e fantasmas que o tempo não conseguiu apagar. Tolly começa a ver os fantasmas do passado e a dividir com eles sua história, onde, passado e presente se misturam formando uma trama que pode levá-lo a desvendar mistérios há muito esquecidos em outras épocas.

Amei esse filme! É uma mistura de “Os Outros”(2001) com “Linha do Tempo” (2003). O passado depende do presente e o presente não existiria sem o passado. Com um elenco de peso da dramaturgia inglesa, infelizmente “From Time To Time” passou despercebido pelo mundo. Pouca gente viu ou ouviu falar desta obra.

O diretor Julian Fellowes foi buscar no baú de sua infância a fascinante história das aventuras do garoto Tolly, adaptado do clássico romance infantil The Chimneys of Green Knowe (As Chaminés de Knowe Verde de 1958), segundo livro de uma série de seis, escritos pela inglesa Lucy Maria Boston (1892-1990).

Algumas considerações interessantes...

  • Lucy M. Boston só teve seu primeiro livro publicado após seus 60 anos de idade.
  • Todas as histórias são passadas em Green Knowe, uma bela casa antiga que foi inspirada da verdadeira casa de Lucy, The Manor, em Hemingford Grey, Cambridgeshire, Grã-Bretanha. The Manor tem mais de 900 anos e é uma das casas mais antigas de toda a Bretanha.
  • As histórias de Lucy são baseadas nas experiências familiares vividas por ela.
  • No início da década de 1950, Lucy Boston começou a pensar em escrever a sério. Seu único filho, Peter foi sua inspiração para Tolly, e ele passou a fazer todas as ilustrações para seus livros. Hoje, a viúva de Peter, Diana, mantém a casa (The Manor) aberta ao público. Se você estiver um dia de bobeira na Grã-Bretanha, dá uma passadinha para visitar a casa e o jardim (dizem que é lindo), entre no site http://greenknowe.co.uk/index.html para obter mais informações.
  • Diana Boston foi de extrema importância para a realização da adaptação cinematográfica das chaminés de Green Knowe. Após assistir a inúmeras entrevistas de Julian Fellowes dizendo que a série fazia parte de seus livros favoritos da infância, Diana resolveu procurar o diretor, contar que ela morava na verdadeira Green Knowe e quem era ela. Daí para frente, tudo começou a andar e logo From Time To Time já estava pronto.
  • Diana, além de ser a guardiã da casa The Manor, ela trabalha arduamente para manter vivo o legado de Lucy M. Boston, editando independentemente a maioria dos seus livros.

É um filme bonito, muito britânico, sobre família e seus segredos. Vale conferir. Eu amei.

Interessante

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