quinta-feira, 28 de abril de 2011

Apenas uma árvore…

Flipped – O Primeiro Amor (Flipped)

1290770951831flipped2010Ano: 2010

Direção: Rob Reiner

Duração: 90 min.

Gênero: Drama; Romance.

Elenco: Morgan Lily (Jovem Juli Baker); Madeline Carroll (Juli Baker); Penelope Ann Miller (Trina Baker - mãe); Aidan Quinn (Richard Baker - pai); Ryan Ketzner (Jovem Bryce Loski); Callan McAuliffe (Bryce Loski); Rebecca De Mornay (Patsy Loski - mãe); Anthony Edwards (Steven Loski - pai); John Mahoney (Chet Duncan – avó do Bryce).

Este é um filme encantador, com uma história simples, pode-se até dizer bobinha, mas apaixonante. Juli conhece Bryce aos 7 anos de idade e se encanta por “olhos deslumbrantes” desde o primeiro momento em que o viu, enquanto Bryce cria aversão a ela. Essa é uma história de amor, como muitas outras, em que, menina ama menino, e menino foge dela (quem não viveu isso atire a primeira pedra)! Com uma pequena diferença, desde o início do filme, vemos os dois lados da moeda. O que Bryce pensa sobre uma determinada situação e o que Juli pensa sobre a mesma coisa. Pontos de vista diferentes, e paralelos, sobre um mesmo assunto. É fascinante.Flipped

Tanto Callan Mc Auliffe, quanto Ryan Ketzner fazem dos seus “Bryce” (o garoto e o adolescente) fútil, covarde e bobão, bem “Maria vai com as outras”, como boa parte dos meninos da idade deles. Mas o poder do filme se encontra na solidez do personagem da Juli, uma belezinha fulminante, corajosa e intrépida, interpretada com muita personalidade pelas incríveis Morgan Lily e Madeline Carrol.

Em particular, Morgan Lily é uma figuraça. Essa fedelhinha dá um show com aquela cara de cobiça quando bate os olhos a primeira vez no coitado do Bryce. Ela cerca ele por todos os lados, chega a ser cômico o incômodo que ela causa no menino.

Mas é Madeline Carrol que arrasa o nosso pobre coração. A cena da árvore é de encher os olhos de lágrimas... A força e a segurança que ela passa ao seu personagem nos dão a certeza de que, num futuro bem próximo, Hollywood vai derreter aos seus pés.

Temos ainda o belo Aidan Quinn como o pai da Juli, um homem sensível, que leva uma vida regrada para poder cuidar do irmão deficiente. Enquanto Anthony Edwards (Dr. Mark Greene – E.R.) faz o babacão do pai do Bryce, cheio de preconceitos e atitudes repugnantes. Ah! Sem poder esquecer do avô do Bryce, interpretado pelo sensacional John Mahoney.

FlippedUm filme tocante, com duas famílias distintas, pois uma é “pobre” mas unidos e felizes e a outra, apesar de ter tudo, não sabe bem o que é felicidade e união. Cheio de lições de moral, de amor não correspondido, de amizades e relacionamentos, este é um filme que nos faz bem assistir. Quando o filme termina, você fica com a nítida impressão de que algo prazeroso acabou de passar por sua vida e se vê sorrindo como bobo.

Todos nós um dia tivemos nosso primeiro amor. E tivemos aquele amor que não foi correspondido, e nos vimos buscando ele até que enchemos o saco e largamos de mão esse sentimento, então, o mala – que era o objeto de amor – resolve nos dar bola quando a gente não quer mais, e assim começa o círculo vicioso do amor e do desamor.. Cest la vie.

“… o todo ser é maior do que a somas das suas partes…”

Encantador, suave, um refresco para a alma. Vale conferir. Me apaixonei.Excelente

Obs.: Uma falha feia na capa do DVD, ele nunca sentou ao lado dela na árvore…

domingo, 24 de abril de 2011

North & South (Elizabeth Gaskell)

Norte e Sul (North & South)

norte e sul 00 Ano: 2011

Autor: Elizabeth Gaskell

Editora: Landmark

Brochura – 23 x 16 cm

1ª Edição – 544 pág.

Edição Bilíngüe: Inglês/Português

"Publicado em forma de livro pela primeira vez em 1855, sendo que já havia sido publicado inicialmente na revista literária 'Household Words', entre setembro de 1854 e janeiro de 1855 em 22 partes semanais. A trama gira em torno do contraste existente entre o modo de vida da Inglaterra industrializada do norte e da Inglaterra rural e inocente do sul, em uma época marcada pela revolução industrial do século 19."

Já havia descrito sobre a trama no post http://pensaoutracoisa.blogspot.com/2010/08/look-back-look-back-at-me.html e, sem sombra de dúvidas, essa é a primeira vez que uma filmagem supera a trama original do livro.

Por quê? Porque o livro é fabuloso no ponto de vista histórico. Para quem está estudando a Revolução Industrial e todo o impacto que ela teve no século 19, é perfeito. Mas para quem gosta de um romance açucarado e bem meloso, ficou a dever. Não que o livro não tenha isso, tem. Mas muito pouco. Você sente a intensidade dos sentimentos de Mr. Thornton? Sente, claro! Mas quanto a Margaret? Faltou e faltou muito.

Estava eu na anti-penúltima página – da parte em português (minha edição é bilíngüe) - quando virei esta e dei de cara com a palavra FIM na página seguinte, eu fiquei com cara de bunda! Como assim? Já está acabando? NÃO POOOOODE!!! Falta muito o quê se explicar. Ninguém é tão resistente e cede de uma hora para outra. Mas acabou. C’est fini! Não pode! Eu fiquei perplexa! Juro! A minha sensação era de que fui amputada do final espetacular da história e que a autora resolveu me sacanear (egoísmo máximo o meu). Mas agora sendo séria, tive a forte impressão de que Elizabeth Gaskell estava de saco cheio de escrever e resolveu acabar de uma hora para outra a história. Ponto. Simplesmente isso. Acabou! Aaaaaaaiii! Que absurdo! Frustrante! Que raiva!!!

Deixando a histeria de lado (fiquei muito fula!), o livro é muito bom, fofo em algumas partes, frustrante em outras (nem tudo é perfeito), altamente instrutivo, mas a série da BBC é muito melhor, afinal, onde está Richard Armitage tudo fica perfeito.

Uma dica: quem não viu a série, leia o livro primeiro, para somente depois se deleitar e limpar os olhos com aquele colírio chamado Mr. Thornton (Richard Armitage).

E voltamos a velha dúvida cruel: Mr. Thornton ou Mr. Darcy? Quem ganha esse duelo de homens fofíssimos!!! Acho que vou propor uma votação. Bem, pensarei nisso mais tarde... Interessante

sábado, 23 de abril de 2011

No que você acredita?

O Ritual (The Rite)

O-Ritual-poster Ano: 2011

Direção: Mikael Håfström

Duração: 114 min.

Gênero: Drama; Terror; Suspense.

Elenco: Anthony Hopkins (Padre Lucas Trevant); Colin O'Donoghue (Michael Kovak); Alice Braga (Angeline); Ciarán Hinds (Padre Xavier); Toby Jones (Padre Matthew); Rutger Hauer (Istvan Kovak); Marta Gastini (Rosaria).

Muito já se falou sobre esse tema e a melhor produção já feita em todos os tempos continua sendo o clássico “O Exorcista”, de 1973. Mas “O Ritual” tem seus méritos.

Este não é um filme de terror, cheio de sustos, vômitos e sangue. [Se você gosta disso, passe longe. Essa não é sua praia.] É um excelente suspense, tenso e dramático, sobre a fé, seus questionamentos e sua religiosidade.

Kovak não acredita no demônio e tem certeza que tudo o que ele vê são apenas problemas psicológicos, e que é preciso saber diferenciar possessão de doença mental. Mas todas as suas teorias e sua falta de fé são testadas a partir do momento em que ele se envolve nos rituais de exorcismo do padre Lucas (Anthony Hopkins). E este, por sua vez, toma a cena do filme. Anthony Hopkins, como há muito não se via, dá um encanto maligno ao seu personagem. Podemos ver de volta o velho olhar psicótico do Dr. Hannibal Lecter, e todo o cinismo que só ele (e Jack Nicholson) tem. Creio que ele estava certo ao dizer que foi um dos melhores filmes que ele fez nos últimos tempos.

Contamos ainda com a sutil participação de Ciarán Hinds (Captain Frederick Wentworth de Persuasão – Jane Austen) e Rutger Hauer (o eterno replicante louraço Roy Batt de Blade Runner). E temos ainda a Alice Braga, que na verdade seu papel seria o de Matt Baglio(*), a jornalista que busca uma história real sobre exorcismo, nada demais. O lado mais fraco do filme se deve ao seu protagonista Colin O’Donoghue, pois seu Michael Kovak é tão descrente e insosso que você fica na certeza que não crê em nada do que ele faz.

Um detalhe: a cena em que Padre Lucas atende ao celular em meio a um exorcismo, é demais, exagerada, mas engraçada. Ajuda a quebrar um pouco a tensão do filme. 

Apesar de ter um tema já muito batido, "O Ritual" nos envolve e seduz de uma maneira simples e ao mesmo tempo, intensa. Não há grandes sustos ou cenas terríveis, e isso dá o tom de veracidade da história. Eu recomendo para quem gosta de um bom drama com uma pitada de suspense. Vale conferir.Interessante

(*) O Ritual foi inspirado no livro The Making of a Modern Exorcist de Matt Baglio.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Lutar, procurar, encontrar e não se render...

Uma Semana (One Week)

One Week1 Ano: 2008

Direção: Michael McGowan

Duração: 94 min.

Gênero: Drama;

Elenco: Joshua Jackson (Ben Tyler); Campbell Scott (Narrador); Liane Balaban (Samantha Pierce).

"O que fariam se soubessem que tinham apenas um dia, ou uma semana, ou um mês de vida? A que barco salva-vidas se agarrariam? Que segredo contariam? Que banda iriam ver? A que pessoa declarariam seu amor? Que desejo realizariam? A que local exótico viajariam para tomar um café? Que livro escreveriam?"

Ben Tyler é um professor frustrado que está noivo de Samantha. Ele é diagnosticado com um câncer terminal e fica ciente que sua sentença de morte já está escrita. Num impulso, compra uma moto e decide embarcar numa viagem para atravessar todo o Canadá de leste a oeste. Esta é a viagem de sua vida.

Um conto comovente de um homem em busca de sua identidade, de uma vida, de uma história, de se encontrar e saber, com isso, o que fazer do tempo que lhe resta.

Narrado ao melhor estilo Amélie Poulain, One Week é uma ode ao Canadá. E traz como pano de fundo a sensacional paisagem canadense, apoiada por uma fantástica trilha sonora (Melissa McClelland, Sam Roberts, Wintersleep, Stars, Emm Gryner e outros grandes da música canadense).

O filme é modesto em estrutura e suave em seu humor, mas o que ele capta na lente da câmera é precioso: a chuva caindo sobre o musgo verde-azulado das florestas de Ontário, a neblina poeirenta de um pôr do sol na pradaria, está tudo lá, é tudo lindo. O Canadá é muito lindo! Me encantei!

A paisagem quase ofusca o desempenho de Joshua Jackson. É um papel que exige que ele não aja, mas que reaja e ainda tire alguns risos de tudo isso. Ele não diz muita coisa e na maioria das vezes ele simplesmente olha, com as mãos nos bolsos, os maiores “monumentos de coisas estranhas do mundo” – creio que canadense gosta disso. Tipo: o maior camelo do mundo, o maior clip do mundo, a maior cadeira do mundo, e por aí vai... Enquanto um narrador onisciente explica tudo o que ele está pensando. Seu “Ben” poderia facilmente parecer enfadonho, mas ele só parece real, muito real. E no caminho em busca de sua história, ele vai tecendo uma nova e surpreendente teia de amigos.

Um detalhe: a cena da quadra de hockey, em que ele beija o troféu é perfeita, pois mostra claramente a grande paixão de um povo por este esporte.

Um filme tocante e absolutamente imprescindível para quem crê que a vida tem muito mais a oferecer.

Eu, que não gosto de motos, fiquei com aquela vontade se comprar uma harley e sair por aí (até parece!!!)...

Não tenho muito o que falar, somente que vale conferir cada um dos seus 94 minutos de puro deslumbre. Bem vindo ao Canadá! Excelente

terça-feira, 12 de abril de 2011

O arco-íris é a minha casa

A Shine Of Rainbows

poster-sor-lg Ano: 2009

Direção: Vic Sarin

Duração: 101 min.

Gênero: Drama;

Elenco: Connie Nielsen (Maire); Aidan Quinn (Alec); John Bell (Tomás); Jack Gleeson (Seamus); Tara Alice Scully (Nancy); Niamh Shaw (Katie).

Esta é a história de uma mãe amorosa, um pai relutante e de um jovem órfão.

Maire O'Donnell tem um sorriso capaz de iluminar o canto mais escuro do mundo. Alegre, acolhedora e solidária, ela adota um jovem órfão gago e tímido chamado Tomás. E o leva para sua casa na remota Corrie Island, uma pequena ilha ao largo da costa da Irlanda. shineofrainbows2

Maire é casada com Alec, um homem duro e sem cor que se decepciona ao conhecer o retraído Tomás. Mas Maire faz com que ambos acabem se envolvendo e fazendo parte da vida um do outro. 

O que tem de tão especial neste filme? A cor. O filme começa dentro de um orfanato, com seu tom cinza-azulado e triste. Logo que Maire surge, junto a ela vem uma infinidade de cores vibrantes, é como se a alegria surgisse ao vivo na frente de Tomás. Você sente esta vibração na cena do primeiro encontro deles. Perfeita.

A cor é uma parte muito importante do filme, como se ela movesse tudo que fosse de positivo. Maire ensina que temos uma escolha na forma como olhamos para a vida. Nós podemos ver a beleza ou o que nos assusta. Ela mostra a Tomás que você pode mudar ou não, você está com medo de alguma coisa apenas pelo modo como você olha para ela. É tudo uma questão de perspectiva. Para ela, a cor é igual a amor. Ela traz a cor em tudo o que ela faz. E há tanta coisa para amar sobre este filme. O amor de Marie e Alec! O amor de Marie e Tomás. A maneira que Marie vê o mundo e como ela divide-se com os outros. A magia do amor de uma mãe, mesmo quando não é de sangue. A maravilha da “cor” e como ela contribui para a nossa vida da forma mais simples, e a fantasia do arco-íris e a beleza que detém, tanto visualmente quanto espiritualmente. Essa é a espinha dorsal de toda a história. irishfilmfest4

“A Shine of Rainbows” é baseado na obra de Lillian Beckwith. Filmado na península Inishowen, no norte da Irlanda, possui uma fotografia maravilhosa e paisagens deslumbrantes.

A dinamarquesa Connie Nielsen, que fez “O Gladiador", está perfeita como Maire, ela irradia calor e amor. O ator irlandês Aidan Quinn interpreta Alec, com seu olhar penetrante e firme, como se cortasse a nossa alma. Um homem duro que, quando junto a Maire, ele passa todo amor que sente por ela. E o lindo e cativante jovem ator escocês John Bell, com seu Tomás frágil e vulnerável, que dá vontade de colocar no colo e consolá-lo. Ele nos seduz a cada momento de sua jornada. Não tem como não se apaixonar por Tomás. 

Um filme tocante, de uma beleza extraordinária. Nele vemos a diferença que uma pessoa pode fazer na vida, e que é a qualidade e não a quantidade de tempo que passamos com alguém o que importa. É uma história sobre o poder transformador do amor, da descoberta de aceitação, a descoberta de nós mesmos, e percebendo que o arco-íris está à nossa volta e dentro de nós também. "A Shine Of Rainbows" envia essa mensagem de uma maneira simples e inspiradora.

Num mundo cinza, sempre há luz e cor, basta procurá-la. Vale conferir.Excelente

terça-feira, 5 de abril de 2011

Mais que um armário

O Primeiro Que Disse (Mine Vaganti)

mine_vaganti_ver4_xlg Ano: 2010

Direção: Ferzan Ozpetek

Duração: 110 min.

Gênero: Drama; Romance; Comédia

Elenco: Riccardo Scamarcio (Tommaso Cantone); Nicole Grimaudo (Alba Brunetti); Alessandro Preziosi (Antonio Cantone); Ennio Fantastichini (Vincenzo Cantone); Lunetta Savino (Stefania Cantone); Ilaria Occhini (La nonna - avó); Bianca Nappi (Elena – irmã de Tommaso); Carmine Recano (Marco); Massimiliano Gallo (Salvatore – marido de Elena); Paola Minaccioni (Teresa); Gianluca De Marchi (Davide); Mauro Bonaffini (Massimiliano); Giorgio Marchesi (Nicola); Matteo Taranto (Domenico); Gea Martire (Patrizia); Daniele Pecci (Andrea); Elena Sofia Ricci (Luciana Cantone); Giancarlo Monticelli (Raffaele Brunetti).

Esta não é uma comédia comum. Está envolta em dramas e histórias paralelas mal resolvidas. Mais parece um drama...entrevista_ferzan_mine vaganti

Ela começa com a avó, Ilaria Occhini, lembrando do dia de seu casamento e de sua escolha. Cenas de um flashback cheio de culpas e amor não correspondido. E tem também a história da tia Luciana, uma figura excêntrica e devassa que disfarça seu amante como um assaltante. Da irmã Elena, dona de casa frustrada que é casada com o insignificante Salvatore (o típico cunhado!). A mãe Stefânia, doce e submissa mulher que vive sucumbida aos hábitos e fofocas da classe média. O pai Vicenzo, homem machista, intolerante e preconceituoso, preso aos velhos e tradicionais costumes locais; um déspota, pois tem uma amante. O irmão mais velho, o belo Antonio, que trabalha na fábrica da família e é o braço direito do pai nos negócios. E Alba, filha do sócio, uma jovem independente e sedutora, que vê alegria e liberdade em tudo o que faz.

Mas na verdade essa é a história de Tommaso, um jovem homem frustrado que, como o filho mais novo, dessa tradicional família italiana, espera-se que deva seguir os passos da família na fabricação de massas. À ele e ao seu irmão Antonio, deve ser dado controle da empresa da família.

Mas Tommaso, não tem o menor interesse na fábrica e ele confessa para Antonio que é gay, e que deseja permanecer em Roma e para perseguir seu sonho de escrever. Contudo, assim que Tommaso está prestes a sair do armário durante o jantar, Antonio interrompe e revela seu próprio segredo. O pai se revolta com a situação de seu primogênito e o expulsa de casa. No mesmo instante sofre um infarto e vai para o hospital.

Assim começa a trama intensa, cativante e confusa de Tommaso. Dirigida brilhantemente pelo turco Ferzan Ozpetek, mostra a homofobia e os preconceitos de uma família italiana tradicional.

O Primeiro Que Disse é leve, ensolarado e com uma pitada de drama na medida certa. Mostra, claramente, que o preconceito, como sempre, não leva a nada, somente a perdas e sofrimento. E que, a parte qualquer lição de moral, a vida é para ser vivida, amada e respeitada, independente de qualquer coisa.

Amei a cena da avó devorando os docinhos... Meu coração ficou em mil pedaços de amor-perfeito, mas a felicidade é assim, mesmo que tão tênue.

A cidade em que é retratado o filme, é Lecce (cidade natal do meu sogro). Com um centro histórico fascinante, não tem como não se apaixonar pelos cenários dessa bela cidade do sul da Itália.

Apesar de ter achado o final meio nonsense, é um belo filme e com uma história cativante. Garante um pouco de risos e lágrimas, mas com toda certeza eu recomendo. Vale conferir. Interessante

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