Flipped – O Primeiro Amor (Flipped)
Direção: Rob Reiner
Duração: 90 min.
Gênero: Drama; Romance.
Elenco: Morgan Lily (Jovem Juli Baker); Madeline Carroll (Juli Baker); Penelope Ann Miller (Trina Baker - mãe); Aidan Quinn (Richard Baker - pai); Ryan Ketzner (Jovem Bryce Loski); Callan McAuliffe (Bryce Loski); Rebecca De Mornay (Patsy Loski - mãe); Anthony Edwards (Steven Loski - pai); John Mahoney (Chet Duncan – avó do Bryce).
Este é um filme encantador, com uma história simples, pode-se até dizer bobinha, mas apaixonante. Juli conhece Bryce aos 7 anos de idade e se encanta por “olhos deslumbrantes” desde o primeiro momento em que o viu, enquanto Bryce cria aversão a ela. Essa é uma história de amor, como muitas outras, em que, menina ama menino, e menino foge dela (quem não viveu isso atire a primeira pedra)! Com uma pequena diferença, desde o início do filme, vemos os dois lados da moeda. O que Bryce pensa sobre uma determinada situação e o que Juli pensa sobre a mesma coisa. Pontos de vista diferentes, e paralelos, sobre um mesmo assunto. É fascinante.
Tanto Callan Mc Auliffe, quanto Ryan Ketzner fazem dos seus “Bryce” (o garoto e o adolescente) fútil, covarde e bobão, bem “Maria vai com as outras”, como boa parte dos meninos da idade deles. Mas o poder do filme se encontra na solidez do personagem da Juli, uma belezinha fulminante, corajosa e intrépida, interpretada com muita personalidade pelas incríveis Morgan Lily e Madeline Carrol.
Em particular, Morgan Lily é uma figuraça. Essa fedelhinha dá um show com aquela cara de cobiça quando bate os olhos a primeira vez no coitado do Bryce. Ela cerca ele por todos os lados, chega a ser cômico o incômodo que ela causa no menino.
Mas é Madeline Carrol que arrasa o nosso pobre coração. A cena da árvore é de encher os olhos de lágrimas... A força e a segurança que ela passa ao seu personagem nos dão a certeza de que, num futuro bem próximo, Hollywood vai derreter aos seus pés.
Temos ainda o belo Aidan Quinn como o pai da Juli, um homem sensível, que leva uma vida regrada para poder cuidar do irmão deficiente. Enquanto Anthony Edwards (Dr. Mark Greene – E.R.) faz o babacão do pai do Bryce, cheio de preconceitos e atitudes repugnantes. Ah! Sem poder esquecer do avô do Bryce, interpretado pelo sensacional John Mahoney.
Um filme tocante, com duas famílias distintas, pois uma é “pobre” mas unidos e felizes e a outra, apesar de ter tudo, não sabe bem o que é felicidade e união. Cheio de lições de moral, de amor não correspondido, de amizades e relacionamentos, este é um filme que nos faz bem assistir. Quando o filme termina, você fica com a nítida impressão de que algo prazeroso acabou de passar por sua vida e se vê sorrindo como bobo.
Todos nós um dia tivemos nosso primeiro amor. E tivemos aquele amor que não foi correspondido, e nos vimos buscando ele até que enchemos o saco e largamos de mão esse sentimento, então, o mala – que era o objeto de amor – resolve nos dar bola quando a gente não quer mais, e assim começa o círculo vicioso do amor e do desamor.. Cest la vie.
“… o todo ser é maior do que a somas das suas partes…”
Encantador, suave, um refresco para a alma. Vale conferir. Me apaixonei.
Obs.: Uma falha feia na capa do DVD, ele nunca sentou ao lado dela na árvore…
Sabe que eu adoro um filme desse tipo né? Que gracinha, só de ler!
ResponderExcluirQuando vi a capa, logo pensei em Meu Primeiro Amor, um filme que eu amo e que a gente não encontra nem por misericórdia em dvd pra comprar (ponto negativo pra Columbia Pictures).
Vou procurar pra assistir! Dica anotada!
beijos
Sandra
http://apenasumavez.wordpress.com
@thetangerine