Do Baú Irlandês

Cal – Memórias de um terrorista (Cal)

Ano: 1984

Direção: Pat O'Connor

Duração: 102 min.

Gênero: Drama

Elenco: Helen Mirren (Marcella); John Lynch (Cal); Donal McCann (Shamie); John Kavanagh (Skeffington); Ray McAnally (Cyril Dunlop); Stevan Rimkus (Crilly).

Cal é um dos melhores filmes já feitos sobre os problemas políticos e sociais que assombraram a Irlanda no século XX. É um drama melancólico e lento sobre um jovem católico, membro do IRA, chamado Cal (John Lynch), que se envolve com Marcella (Helen Mirren), jovem viúva que teve seu marido, um policial protestante, assassinado por um grupo terrorista. Esse amor não será capaz de superar um segredo terrível que Cal esconde. Um filme lento, tenso mas muito sensível e com uma trilha sonora incrível, assinada por Mark Knopfler (Dire Straits).

Ode aos Beatles – Parte 2

Across The Universe - Deluxe Edition [Soundtrack]

CD: Across The Universe - Deluxe Edition [Soundtrack]

Intérprete: Diversos

País de Origem: Estados Unidos

Estilo: Trilha Sonora

A trilha sonora de Across The Universe traz uma íntima, emocionalmente envolvente sensibilidade, crucial para quem quer ouvir Beatles. É uma releitura fascinante de algumas das melhores canções da banda inglesa.

Ode aos Beatles – Parte 1

Across The Universe

Ano: 2008

Direção: Julia Taymor

Duração: 133 min.

Gênero: Romance; Musical

Elenco: Jim Sturgess (Jude Feeny); Evan Rachel Wood (Lucy Carrigan); Joe Anderson (Maxwell "Max" Carrigan); Dana Fuchs (Sadie); Martin Luther McCoy (Jojo); T.V. Carpio (Prudence); Bono (Dr. Robert); Salma Hayek (Enfermeira); Joe Cocker (Cafetão/Mendigo/Hippie)

Across the Universe é uma ode as canções dos Beatles, ou seja, se você A-M-A Beatles, você vai amar, com toda certeza, esse filme.

Jane Austen – Parte 9

Lost in Austen

Ano: 2008

Direção: Dan Zeff

Duração: 180 min.

Gênero: Romance

Elenco: Jemima Rooper (Amanda Price); Elliot Cowan (Mr. Darcy); Hugh Bonneville (Mr. Bennet); Florence Hoath (Kitty Bennet); Alex Kingston (Mrs. Bennet); Morven Christie (Jane Bennet); Perdita Weeks (Lydia Bennet); Tom Mison (Mr. Bingley); Tom Riley (Mr. Wickham).

Série produzida para a televisão, pela BBC, em 4 capítulos.

Amanda Price é uma romântica e sonhadora que não gosta do mundo em que vive, a Londres dos dias atuais. Ela sempre se imagina na vida dos personagens que lê, quando o impensado acontece: Elizabeth Bennet aparece em seu banheiro e elas trocam de lugar. Amanda entra na estória de seu livro predileto – Orgulho & Preconceito – e passa a viver situações inusitadas junto aos personagens do livro.

Quem nunca sonhou em poder fazer parte da estória do seu livro favorito e ser um dos personagens? Ou ficar cara a cara com Mr. Darcy? Bem, é nessa situação divertida e ao mesmo tempo dramática, que se encontra Amanda Price. Ela não só vai conhecer Mr. Darcy, como vai bagunçar toda a estória. Como ela diz: “Jane Austen deve estar se revirando no túmulo”.

Chega a ser hilário você ver uma mulher moderna e audaciosa tendo que se adaptar para viver na Inglaterra do século XIX, com seus preconceitos e esnobismos. E nessa situação tão estranha, você se diverte e se encanta com Amanda e suas aventuras, onde ela vai aprender que não é fácil viver no passado e que nem tudo é romance e amor.

Assisti toda a série e adorei. Como fã de Jane Austen, eu recomendo. Divertido, romântico e muito, muito fofo.

Detalhe: O DVD em português não foi lançado no Brasil. Você encontra a série completa legendada para baixar em diversos sites.

Uma releitura de Oscar Wilde

O Retrato de Dorian Gray (Dorian Gray)

Ano: 2009

Direção: Oliver Parker

Duração: 112 min.

Gênero: Drama

Elenco: Ben Chaplin (Basil Hallward); Rachel Hurd-Wood (Sybil Vane); Ben Barnes (Dorian Gray); Colin Firth (Lord Henry Wotton); Douglas Henshall (Alan Campbell).

Filme baseado na obra de Oscar Wilde. O jovem Dorian Gray chega a Londres e se deslumbra com a cidade e com as pessoas, e logo fica amigo do pintor Basil Hallward e do cínico e ardiloso Lord Henry. Basil Hallward faz de Dorian seu modelo e confrontado com a beleza do seu retrato e a impossibilidade de mantê-la para sempre, Dorian promete a sua alma em troca da juventude eterna. Neste momento é como se uma maldição fosse lançada e onde todo o envelhecimento ou qualquer flagelo que Dorian possa vir a ter, passa a ser transferido para o quadro, dando-lhe beleza e vida eterna. Aos poucos ele vai tomando ciência dessa condição e começa a ficar paranóico para proteger o quadro, levando-o a uma rede de luxúria, inconseqüência e mortes.

Dorian buscou todo o tipo de perversão que poderia encontrar. Sob a influência de Lord Henry, ele passou de um rapaz doce e ingênuo para um libertino sem coração. E, sua imagem no quadro de Basil é a prova de quão decrépito ele está. O filme é um drama que questiona os benefícios de se ter a beleza eterna e o preço que se paga por isso.

Não se pode compará-lo ao livro, pois como na maioria dos casos, é imbatível. Mas vale pela beleza de Ben Barnes, e das imagens da época. Não espere um grande filme, mas algo interessante e instigante. Eu recomendo.

Ode aos Beatles

In My Life (George Martin)

CD: In My Life (1998)

Intérprete: Diversos

País de Origem: Inglaterra e Estados Unidos

Estilo: Rock

“In My Life” é um álbum produzido e compilado por George Martin, no ano de 1998 e gravado nos Air Studios, Londres, Inglaterra, Fantasy Studios, em San Francisco, Califórnia e The Record Plant, em Los Angeles, Califórnia.

O Que Você Faria Com Uma Carta Que Mudasse Tudo?

Querido John (Dear John)

Ano: 2010

Autor: Nicholas Sparks

Editora: Novo Conceito

Brochura – 23 x 16 cm

1ª Edição –276 pág.

Acabei de ler o livro e adorei, apesar do sentimento de frustração de quem esperava um final feliz ou algo mais... Mas faltou alguma coisa, e ainda não sei o quê.

Não vou descrever a estória do livro, pois já fiz isso no post Alguns Romances de Nicholas Sparks. É um livro lindo, muito mais bonito do que o filme. Cheio de frases marcantes, de sentimentos puros e de um amor tão triste e sofrido que chego a pensar se valeria eles passarem por tudo que passaram. Queria que o Nicholas Sparks fosse a Jane Austen e desse um final lindamente feliz para John e Savannah, mas ele não é. Não digo que o final é feio, bem pelo contrário, é lindo, triste e romântico, mas não é o que eu queria. Para variar, chorei em boa parte da leitura, principalmente no relacionamento do John com o pai. É uma lição. O livro inteiro é uma lição de amor, abdicação, amizade e acima de tudo, respeito.

“... o amor significa pensar mais na felicidade da outra pessoa do que na própria, não importa quão dolorosa seja a sua escolha.” (pág. 275)

Sabe o que é isso? É o amor incondicional, que abdica da própria felicidade em benefício do ser amado. Não sei se sou pura o suficiente para isso, mas gosto de pensar que também posso ser assim.

Ao ler Querido John, penso que posso ser bem melhor do que já sou, e que, tenho obrigação de lembrar, todos os dias, as pessoas que eu amo, o quanto elas são amadas e importantes para mim. Dizer “eu te amo” faz bem, tanto para quem escuta quanto para quem diz, não importa se é dito para seus pais, marido, esposa, filhos, amigos, o que importa é que isso tem que ser verdadeiro, independente da ocasião, e vindo do coração.

Colha o que há de melhor de um livro e aplique na sua vida. Querido John tem muito que ensinar.

Recomendo a leitura.

Drops of Jupiter in her hair

Drops Of Jupiter (Gotas de Júpiter) 

Esta é uma canção de uma banda que eu pouco conhecia – Train -, mas que me foi apresentada por minha filha e eu me apaixonei na hora. Uma bela canção e uma banda interessante…

Jane Austen – Parte 8

O Clube de Leitura de Jane Austen (The Jane Austen Book Club)

  Ano: 2008

Direção: Robin Swicord

Duração: 106 min.

Gênero: Drama

Elenco: Emily Blunt, Hugh Dancy, Maria Bello, Kevin Zegers, Maggie Grace, Amy Brenneman, Nancy Travis, Marc Blucas, Kathy Baker.

Hoje em dia, o interior da Califórnia pode estar bem distante da regência inglesa, mas algumas coisas nunca mudam. Nós continuamos um tanto preocupados com as complexidades do casamento, da amizade, relacionamentos românticos, posição e boas maneiras e muito mais assim como foi Jane Austen em meados de 1800.

O CLUBE DE LEITURA DE JANE AUSTEN revela a vida de um grupo de amigas nos tempos de hoje através do mordaz ponto de vista de sua heroína literária.

Seis membros do clube do livro, seis livros de Austen, seis histórias entrelaçadas durante seis meses no moderno e ocupado cenário de Sacramento, onde a cidade e o relaxado subúrbio encontram a beleza natural. Enquanto as histórias contemporâneas nunca tenham sido parecidas com as de Austen, as cinco personagens encontram semelhanças, prognósticos, sabedoria e conselhos sobre suas próprias trajetórias em meio as tão amadas narrativas de Austen.

O clube de Leitura de Jane Austen é um filme cativante e magnífico. Os personagens se reúnem para discutir cada um dos livros da Jane, num sarau. E quando vêem, já estão comparando suas vidas com as dos personagens dos livros. Uma estória romântica, gostosa de assistir e muito leve, como os livros da Jane Austen. Eu indico. Muito bom. E a trilha sonora é fabulosa, especialmente por uma música interpretada por Amiee Mann - “Save Me” . Belíssima!

 

Jane Austen – Parte 7

Razão e Sensibilidade (Sense and Sensibility)

Ano: 1995

Direção: Ang Lee

Duração: 135 min.

Gênero: Drama

Elenco: Emma Thompson (Elinor Dashwood), Kate Winslet (Marianne Dashwood), Hugh Grant (Edward Ferrars), Alan Rickman (Coronel Brandon), Greg Wise (John Willoughby).

Em virtude da morte do marido, uma viúva e as três filhas passam a enfrentar dificuldades financeiras, pois praticamente toda a herança foi para um filho do primeiro casamento, que ignora a promessa feita no leito de morte de seu pai que ampararia as meias-irmãs. Neste contexto, enquanto uma irmã é prática (Emma Thompson), usando a razão como principal forma de conduzir as situações, a outra (Kate Winslet) se mostra emotiva, sem se reprimir nunca com uma sensibilidade à flor da pele.

Um filme lindo, um pouco lento, mas como tudo da Jane Austen, muito romântico. Emma Thompson e Alan Rickman em atuações memoráveis. Vale conferir.

Jane Austen – Parte 6

Emma (Emma)

Ano: 1996

Direção: Diarmuid Lawrence

Duração: 120 min.

Gênero: Romance; Drama

Elenco: Kate Beckinsale (Emma Woodhouse); Bernard Hepton (Mr. Woodhouse); Mark Strong (Mr. Knightley); Samantha Morton (Harriet Smith); Dominic Rowan (Mr. Elton).

Emma Woodhouse é bonita, inteligente e rica. Ela vive confortavelmente na pequena cidade de Highbury, no interior da Inglaterra. Quando sua querida governanta Miss Taylor parte para se casar com seu vizinho, Mr. Weston, Emma sente um vazio em sua vida e um grande dilema: como ajudar as pessoas a terem uma vida tão perfeita quanto a sua. Ela decide se ocupar dando conselhos na vida sentimental das amigas. Mas, por trás da sua autoridade no assunto, se revela uma mulher que nunca se apaixonou. Emma foi publicado pela primeira vez em 1816, um ano antes da morte da escritora.

Considero o pior filme baseado na obra de Jane Austen. Emma consegue ser insuportavelmente chata e mimada. Assisti as duas versões, uma com a Kate Beckinsale (Anjos da Noite) e outra com a Gwyneth Paltrow (Homem de Ferro). Com a Kate o filme é suportável, mas é completamente intragável com a Gwyneth. É quase uma tortura assisti-lo até o fim. Não aconselho a ninguém. Como sou fã de romances, e ainda mais dos romances baseados na obra de Jane Austen, pensei que esse filme seria tão bom quanto os demais, mas foi pura decepção.

Jane Austen – Parte 5

A Abadia De Northanger (Northanger Abbey)

Ano: 2007

Direção: Jon Jones

Duração: 120 min.

Gênero: Romance; Drama

Elenco: Geraldine James (Jane Austen - voice); Felicity Jones (Catherine Morland); JJ Feild (Henry Tilney); Michael Judd (Pastor); Julia Dearden (Mrs. Morland); Gerry O'Brien (Mr. Morland); Sylvestra Le Touzel (Mrs. Allen); Desmond Barrit (Mr. Allen); David Sheehan (Cheeky Man); William Beck (John Thorpe).

Quando a jovem Catherine Morland tem a oportunidade de ir morar com a família Allen em Bath, ela espera ter também a chance de viver aventuras românticas como aquelas que sempre leu nos livros. Como os Allen não têm filhos, logo ela é apresentada a outros de sua idade: Isabella Thorpe e o irmão John, grande amigo do irmão de Catherine, James; e também Henry Tilney, um rapaz bonito e boa família, e a irmã dele, Eleanor. Convidada para um passeio na abadia de Northanger, no estado de Tilney, a jovem sonhadora imagina que chegou seu momento de viver um grande romance. Mas Catherine logo percebe que status, classe e dinheiro têm tanta ou mais importância do que as coisas do coração.

Mantendo o estilo crítico de Jane Austen, este filme mostra de forma delicada o quanto fútil e esnobe era a preconceituosa sociedade inglesa do século XIX. Vale como seção da tarde. Prepara a sanduiche e a coca-cola. Não espere grandes coisas, mas vale para relaxar…

Jane Austen – Parte 4

 Persuasão (Persuasion - BBC)

Ano: 2007

Direção: Adrian Shergold

Duração: 120 min.

Gênero: Romance; Drama

Elenco: Sally Hawkins (Anne Elliot); Alice Krige (Lady Russell); Rupert Penry-Jones (Captain Wentworth); Anthony Head (Sir Walter Elliot); Julia Davis (Elizabeth Elliot).

 

Ano: 1995

Direção: Roger Michell

Duração: 107 min.

Gênero: Romance; Drama

Elenco: Amanda Root (Anne Elliot); Ciarán Hinds (Captain Frederick Wentworth); Susan Fleetwood (Lady Russell); Corin Redgrave (Sir Walter Elliot); Fiona Shaw (Mrs. Croft); John Woodvine (Admiral Croft); Phoebe Nicholls (Elizabeth Elliot); Samuel West (Mr. Elliot); Robert Glenister (Captain Harvile);

 

Persuasão é talvez um dos mais pessoais romances de Jane Austen. A idéia central para a história, amar alguém, mesmo quando a esperança se vai, vem de uma incidência terrível, na vida da irmã mais velha de Jane, Cassandra. Muito jovem, Cassandra foi noiva de um oficial da Marinha, que por uma fatalidade morreu no mar antes deles casarem. Ele procurava fazer fortuna para poderem se estabelecer. Por isso, Cassandra manteve-se solteira, cuidando da casa de Jane, enquanto a irmã escrevia seus romances. Provavelmente, Jane escreveu este livro na intenção de dar um final feliz a triste história de sua irmã.

Esta é a estória de Anne Elliot e Frederick Capitão Wentworth. Oito anos antes do início do filme, Anne - na idade de 19 - foi pedida em casamento por Wentworth. No entanto, seu pai Sir Walter Elliot e, especialmente, uma grande amiga da família, Lady Russell, convenceram Anne em romper o noivado. Apesar dos sentimentos mútuos de ambos os lados, Wentworth não era considerado digno o bastante na classificação e riqueza.

Oito anos mais tarde, devido aos gastos descuidados de Sir Walter e de sua filha mais velha – Elizabeth -, a família encontra-se em dificuldades financeiras. Por esse motivo, eles saem da mansão para alugá-la e vão morar em Bath. Anne é deixada para trás, para cuidar da mudança e de uma irmã que está doente – Mary – que é casada com Charles e é mãe de dois filhos.

A trama começa quando a mansão da família é alugada ao Almirante Croft e sua esposa, e esta, por sua vez, é irmã mais velha de Frederico Wentworth.

O Capitão Frederick Wentworth agora é um homem rico e vive cercado de belas mulheres. Anne continua amando-o, mas agora com a certeza de que ele jamais será seu.

Essa é a deixa para a trama. Como muitas das heroínas de Jane, Anne gosta de ler, fazer longas caminhadas e conversas inteligentes, mas no que se refere aos seus sentimentos, ela sofre calada. Uma mulher prestativa e amiga, que não já não liga mais para os padrões da severa sociedade do século 19.

Na versão de 1995, com Amanda Root e Ciaran Hinds, apesar deles não terem a beleza física da versão de 2007, eles conseguem transmitir mais intensamente as fortes emoções reprimidas destes dois personagens tão fascinantes.

Já na versão de 2007, com o gato do Rupert Penry-Jones, como o capitão Frederick Wentworth, e Sally Hawkins, como Anne Elliot, ela é comovente e cativante e ele, mais arrojado e bonito, mas com uma atuação um pouco mais branda do que a de Ciaran, para um personagem tão marcante.

No geral, é um belo romance, e um dos meus favoritos de Jane Austen. Um filme muito fofo e leve como a brisa do mar... Abra a coca-cola, pegue a pipoca, junte as amiguinhas e divirta-se. Vale conferir.

Jane Austen – Parte 3

Palácio das Ilusões (Mansfield Park)

Ano: 1999

Direção: Patricia Rozema

Duração: 110 min.

Gênero: Romance; Drama

Elenco: Frances O'Connor (Fanny Price); Jonny Lee Miller (Edmund Bertram); Embeth Davidz (Mary Crawford); Alessandro Nivola (Henry Crawford); Harold Pinter (Sir Thomas Bertram).

 

 

Ano: 2007

Direção: Iain B. MacDonald

Duração: 120 min.

Gênero: Romance; Drama

Elenco: Julia Joyce (Young Fanny); Jemma Redgrave (Lady Bertram); Douglas Hodge (Sir Thomas Bertram); Greg Sheffield (Young Edmund); Billie Piper (Fanny Price); Blake Ritson (Edmund Bertram).

Fanny Price nasce pobre, do lado errado da família. Aos 12 anos de idade a jovem passa a morar de favor em Mansfield Park, a casa do esposo de sua tia, Sir Thomas Bertram. Inteligente e estudiosa, ela logo se torna amiga de seu primo Edmund, o filho mais novo de seus tios, apesar de ser sempre destratada por seu tio e pelas suas primas fúteis. Com o passar do tempo Fanny se torna uma bela mulher, que acaba chamando a atenção de Henry Crawford, jovem que se tornou recentemente seu vizinho juntamente com sua irmã, Mary. Notando o interesse de Henry por Fanny, os tios dela logo promovem um encontro entre os dois para logo depois se sentirem revoltados com o desprezo que a jovem demonstra pelo seu novo vizinho.

Um filme encantador, onde a heroína tem tanta vida, força e personalidade que foge totalmente aos padrões da época. Gosto desse filme e das duas versões que assisti. A inteligência e perspicácia de Fanny, nos conquista desde o início do filme e não tem como você não torcer para que ela termine junto ao seu verdadeiro amor. Como todas as produções baseadas na obra de Jane Austen, este é mais um gostoso romance delicado para se ver. Recomendo. 

Meg Cabot como você nunca viu…

Ela foi até o fim (She Went All The Way)

Ano: 2010

Autor: Meg Cabot

Editora: Galera Record

Brochura – 21 x 14 cm

1ª Edição –400 pág.

O sucesso não mudou Lou Calabrese, mas certamente contribuiu para que enfrentasse situações nem um pouco desejáveis... Como ver o noivo – um ator há anos desempregado para quem escreveu um roteiro que se transformou em sucesso de bilheteria – acabar o relacionamento para se casar com a estrela do filme. Ou atravessar o país em um helicóptero em direção ao Alasca para convencer um diretor a não explodir uma montanha... Mas o pior é dividir o voo com Jack Townsend, um ator riquinho e metido a besta.

Mas se você acreditou que esse era um grande problema, se enganou. O pior foi quando o piloto do helicóptero tentou assassinar os dois. Ou talvez a queda do veículo, no meio das montanhas, em um lugar totalmente isolado, tenha sido a pior parte. Ou então, depois de sobreviver à tentativa de assassinato e ao acidente, ser perseguida em uma floresta coberta de neve por motoqueiros armados e mascarados...

Jane Austen – Parte 2

Orgulho e Preconceito (Pride & Prejudice) 

Ano: 2005

Direção: Joe Wright

Duração: 127 min.

Gênero: Romance; Drama

Elenco: Keira Knightley (Elizabeth Bennet); Matthew MacFadyen (Sr. Darcy); Donald Sutherland (Sr. Bennet); Talulah Riley (Mary Bennet); Rosamund Pike (Jane Bennet); Jena Malone (Lydia Bennet); Carey Mulligan (Kitty Bennet); Brenda Blethyn (Sra. Bennet); Claudie Blakley (Charlotte Lucas); Sylvester Morand (Sir William Lucas); Simon Woods (Sr. Bingley); Kelly Reilly (Caroline Bingley); Pip Torrens (Netherfield Butler); Sinead Matthews (Betsy).

Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet – Elizabeth, Jane, Lydia, Mary e Kitty - foram criadas por uma mãe, Sra. Bennet, que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai. Quando o Mr. Bingley, um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe Mr. Darcy. Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem. Enquanto seus amigos trocam flertes, os dois entram numa relação de amor e ódio, e Elizabeth aos poucos descobre que Darcy não é tão desagradável quanto parece.

O mais famoso, o mais especial e o mais espetacular filme baseado na literatura de Jane Austen. Nele você consegue ver todos os sentimentos e desventuras que Jane Austen passou na sua vida. É um filme inspirador, romântico e perfeito. Matthew Macfadyen encarnou de uma maneira perfeita nosso querido e amado Mr. Darcy. Não tem quem não se apaixone por aqueles lindos olhos azuis e cara de pidão que ele faz no filme. A Keira Knightley, nem se fala! Incrivelmente espirituosa, linda e forte! Creio que ela era tudo que Jane Austen queria ser e não podia.

Não vou entrar em mais detalhes pois muita gente já falou e escreveu tudo o que pode ser dito sobre Orgulho e Preconceito, e para mim, o filme é tão perfeito quanto o livro. Esse é um raro momento em que, a direção do filme acertou na mosca e conseguiu transmitir o que a autora escreveu, até nas entrelinhas.

Um presente para quem já assistiu ao filme e não viu a cena final da edição americana – a famosa cena do beijo – que não está inclusa na edição européia…

Perfeito. Abra um bom vinho e vá assistir ao filme. Suspire, suspire e suspire...

 

 

Mais uma em New York…

 À Caça de Harry Winston (Chasing Harry Winston)

Ano: 2010

Autor: Lauren Weisberger

Editora: Record

Brochura – 21 x 14 cm

7ª Edição – 432 pág.

A autora do livro 'O diabo veste Prada' está de volta. Emmy estava a dois passos do casamento perfeito quando seu namorado a trocou pela personal trainer. Leigh é considerada o novo talento na editora onde trabalha, mas sua vida amorosa não anda tão bem quanto pensava. A brasileira Adriana odeia a palavra compromisso. Para ela, quanto mais homens melhor. As três amigas decidem fazer um grande pacto - mudar radicalmente suas vidas em um ano.

Um livro leve e divertido, onde Emmy, Leigh e Adriana – três improváveis amigas – nos conduzem por suas vidas, sonhos e frustrações. São três mulheres tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais, que estão se aproximando dos 30 anos e resolvem fazer um pacto para mudarem radicalmente suas vidas dentro de um ano.

Eu dei muitas risadas com essas malucas. Voltei aos meus 29 anos e lembrei exatamente a sensação de pânico que se abateu sobre a minha pessoa naquele período fatídico que foi a era pré-balzaqueana. Chaga a ser hilário como a autora consegue passar tão claramente todos os medos e inseguranças que as mulheres vivem na passagem para os místicos 30 anos. Rugas, relacionamentos, família, medo da solidão, essas coisas que nos rondam e apavoram! E isso tudo, sem falar no maldito papagaio aloprado! ”Garota gorda”!

Eu adorei esse livro, principalmente porque ele não tem os excessos de futilidades do “Diabo Veste Prada”. E ele tem um quê de “Sex in the City”, só faltando a Carrie, pois as outras três – Charlotte, Miranda e Samantha – são idênticas!

Vale a diversão. Livre, leve e solta!

O Azul Mais Profundo…

Imensidão Azul (Le Grand Bleu)

Ano: 1988

Direção: Luc Besson

Duração: 167 min.

Gênero: Romance; Drama

Roteiro: Luc Besson (argumento e roteiro), Robert Garland (roteiro), Marilyn Goldin (roteiro), Jacques Mayol (roteiro), Marc Perrier (roteiro)

Elenco: Rosanna Arquette (Johana Baker) ; Jean-Marc Barr (Jacques Mayol); Jean Reno (Enzo Molinari) ; Paul Shenar (Dr. Laurence); Marc Duret (Roberto).

Há um lugar em nosso planeta que é mais incomum que qualquer outro - o menos conhecido e o mais misterioso. É um lugar semelhante ao espaço sideral, no qual as noções convencionais de tempo e distância se diluem. É um lugar mágico e perigoso ao qual o corpo humano, bem como seu espírito, precisa se adaptar. É o único lugar onde um homem chamado Jacques Mayol realmente se sente em casa. É o mar – A Imensidão Azul (Le Grand Bleu).

Este é o meu filme nr. 1, o melhor, o único e o mais especial. Meu filme de cabeceira. E a grande ironia é que é um filme sobre, além de outras coisas, mergulho em apnéia. Logo eu, que tenho pavor do mar. Morro de medo de entrar no raso, quanto mais na Imensidão Azul. Acho lindo olhar o mar, de longe, em terra firme ou no ar. Só superei essa fobia uma vez, para matar meu verme de conhecer o arquipélago de Abrolhos, mas isso é outra história.

Jane Austen – Parte 1

Amor e inocência (Becoming Jane)

Ano: 2007

Direção: Julian Jarrold

Duração: 120 min.

Gênero: Romance; Drama

Elenco: Anne Hathaway (Jane Austen); James McAvoy (Tom Lefroy); Julie Walters (Sra. Austen); James Cromwell (Reverendo Austen); Maggie Smith (Lady Gresham).

Romance baseado na biografia da famosa escritora inglesa Jane Austen. Nascida em 1775, filha de um pastor anglicano, Jane vivia inserida na sociedade rural de Hampshire e começou a escrever, ainda na adolescência. Vivia de bailes, passeios e jogos de críquete. Numa dessas ocasiões ela conhece o jovem advogado irlandês Tom Lefroy, por quem acaba se apaixonando, ao mesmo tempo em que o despreza por sua postura esnobe. Eles não podem se casar por amor, o que gera um enorme drama para o jovem casal. Seu relacionamento com ele a inspira na criação de personagens para seu mais famoso romance, Orgulho e Preconceito. Dizem que Mr. Darcy foi inspirado em Tom Lefroy.

Nesse belo filme, ficam claros os conceitos que Jane aplica em seus livros, onde acertos financeiros, inúmeras convenções e diferenças sociais intransponíveis, servem de base para mostrar, com uma visão crítica, como estes fatores se sobrepõem várias vezes sobre o amor, influenciando na relação homem x mulher. Um retrato do que era a sociedade inglesa do século XIX.

Jane Austen transformou o seu frustrante e infeliz caso de amor em base para alguns de seus melhores romances, mas com uma grande diferença... Ela, na vida real, acabou só, enquanto suas heroínas podem até sofrer bastante, e como ela dizia “mas sempre terão finais felizes”.

Uma atenção especial para Anne Hathaway que interpreta maravilhosamente bem Jane Austen.

Meu conselho: para assistir a obra completa de Jane Austen, comece por esse filme, assim fica mais fácil de entender cada personagem de sua literatura.

Um chute na canela

A Estrada da Noite (Heart-Shaped Box)

Ano: 2007

Autor: Joe Hill

Editora: Sextante

Brochura – 23 x 16 cm

1ª Edição – 320 pág.

Gênero: Terror - Suspense

Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta.
"Vou ´vender´ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto..."
Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas - o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um.
Mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Desta vez, não se trata de uma curiosidade inofensiva nem de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora.
O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente - verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar. O morto é Craddock McDermott, o padrasto de uma fã que cometeu suicídio depois de ser abandonada por Jude.
Numa corrida desesperada para salvar sua vida, Jude faz as malas e cai na estrada com sua jovem namorada gótica. Durante a perseguição implacável do fantasma, o astro do rock é obrigado a enfrentar seu passado em busca de uma saída para o futuro. As verdadeiras motivações de vivos e mortos vão se revelando pouco a pouco em A estrada da noite - e nada é exatamente o que parece.

Livro de estréia de Joe Hill, filho do aclamado escritor de terror Stephen King. Simplesmente maravilhoso. Eu devorei numa noite. Terror, tensão e um ritmo frenético transformam a narrativa empolgante em algo único. Joe Hill escreve sem mesuras, sem embromação. Ele é cru, puro, direto! Um chute na canela! Magnífico! Não espere um suspense lento onde as coisas acontecem passo a passo, com narrativas cheias de delongas. Nada disso. Quando você pensar, já aconteceu. É adrenalina pura! Eu só consegui desgrudar do livro quando terminei... Para mim, foi uma surpresa agradável. Muito bom, se não, um dos melhores do gênero.

Neil Gaiman – Parte 1

O Livro do Cemitério (The Graveyard Book)

Ano: 2010

Autor: Neil Gaiman

Ilustrador: Dave McKean

Editora: Rocco

Brochura – 20,7 x 13,7 cm

1ª Edição – 336 pág.

Gênero: Terror - Suspense

Um bebê escapa de seu assassino e encontra abrigo num cemitério. Lá, será criado por fantasmas e aprenderá sobre a vida com os mortos, seus melhores amigos. Enquanto ele cresce entre lápides e capelas mortuárias, o perigo continua rondando do lado de fora. A mesma lâmina que matou seus pais e sua irmã espera ansiosa para terminar sua tarefa.

Mas o garoto, conhecido como Ninguém, não está sozinho. Ele tem um guardião que não pertence nem ao mundo dos vivos, nem ao dos mortos; uma legião de amigos que muitas vezes só ele pode ver e ouvir, mas que podem assombrar seus inimigos; conhece os truques e os feitiços de seres de outros mundos, pode sumir e invadir sonhos.

“Um cemitério normalmente não é democrático; no entanto, a morte é a grande democracia...”

Não tem como não gostar de Nin, com sua pureza e inocência, e a falta de medo de um mundo que nos apavoraria! Estranha a família que salva sua vida e o adota, e aí fico pensando... O que se esperar de uma criança que cresce educada por fantasmas e um vampiro? Bem, esse é Nin, um garoto cativante e corajoso que me transporta a esse universo mágico e misterioso que é o lado de dentro de um cemitério. Onde o medo, o perigo e o desconhecido estão do lado de fora.

Mais uma vez, Neil Gaiman escreve um livro apaixonante, numa trama que fala de amizade, lealdade e amadurecimento. Não é a toa que ele é um dos meus escritores favoritos. Comecei a ler Gaiman aos 15 anos e nunca mais parei...

Romences ao estilo Barbara Cartland

 

Aprendendo a Seduzir (Educating Caroline)

Ano: 2010

Autor: Patrícia Cabot

Editora: Essência

Brochura – 23 x 16 cm

1ª Edição – 368 pág.

Gênero: Romance

Lady Caroline Linford é uma garota de sorte. Está prestes a subir ao altar com um homem de quem gosta e que, ainda por cima, havia salvado a vida do seu irmão. Tudo segue nos trilhos até ela flagrar o noivo, o marquês de Winchilsea, em um momento íntimo com outra mulher.

Como Caroline poderia se casar com um homem cujos beijos, durante meses e meses, a tinham feito sentir-se a garota mais afortunada do mundo... só para se dar conta de que ele guardava seus verdadeiros beijos para outra? O marquês nunca - nem uma única vez - a tinha beijado com aquela intensidade. Até aquela noite, Caroline pensava que eram felizes. Que ele a amava.

Impedida de cancelar o casamento, a jovem não se faz de rogada e toma uma decisão: aprender a ser uma femme fatale para, ao mesmo tempo, assumir o papel de esposa e amante de seu futuro marido. Assim, ele não precisaria mais recorrer a outra mulher para satisfazer seu apetite na cama.

Em troca de uma informação privilegiada, Caroline convence Braden Granville, admirado em toda a Inglaterra por suas habilidades como amante, a lhe dar aulas - teóricas, é claro! - sobre o amor. Logo nas primeiras classes, porém, voam faíscas e as barreiras entre professor e aluna são colocadas à prova...

Essa é a base para a cativante estória da Srta. Linford, onde Meg Cabot sob o pseudônimo de Patricia Cabot, volta ao século das carruagens e nos envolve numa trama divertida e romântica, cheia de cenas tórridas e sensuais!!!

Eu gostei do livro. Leve como a brisa e gostoso de se ler... Um romance de seção da tarde, onde um mocinho nada convencional nos cativa desde o primeiro momento. Lembrei da minha infância lendo Barbara Cartland, bem ao estilo…

 

Muito mais que uma Princesa (She's No Princess)

Ano: 2008

Autor: Laura Lee Guhrke

Editora: Essência

Brochura – 23 x 16 cm

1ª Edição – 341 pág.

Gênero: Romance

Filha ilegítima de um príncipe e de uma famosa cortesã, Lucia viveu confinada em escolas e conventos durante a maior parte da sua vida. Mas, essas experiências não a impediram de provocar um escândalo depois do outro. Exasperado, o príncipe Cesare de Bolgheri decide que a filha deveria se casar o quanto antes. Para arranjar o casamento, Sir Ian Moore, o mais respeitado diplomata britânico, é chamado às pressas. De volta à Inglaterra, ele promete a si mesmo que achará um marido para Lucia, mas logo vê que sua experiência de diplomata talvez não seja suficiente para quebrar a resistência da moça. Apesar de não faltarem candidatos, nenhum está à altura do espírito e da paixão de Lucia.

A Lúcia é louca e livre!!! Essa mocinha é totalmente surtada para a época, e vai enlouquecer o pobre Ian com suas sandices e seduções! Um romance divertido, picante e muito gostoso para se ler num sábado à tarde... Não tem como não gostar! Eu mesma dei boas risadas lendo. Também segue o estilo Barbara Cartland…

Alguns Romances de Nicholas Sparks

Nicholas Sparks nasceu em 31 de dezembro de 1965 em Omaha, Nebraska. Cresceu em Fair Oaks na Califórnia e vive atualmente na Carolina do Norte com a família. Por suas excelentes notas no colegial, foi premiado com uma bolsa de estudos da Universidade de Notre Dame, onde se formou em Economia no ano de 1988. Curiosamente, o seu sonho era tornar-se atleta de alta competição, sonho de que teria de abdicar devido a um grave acidente. No período que ele ficou em recuperação, sua mãe sugeriu que ele escrevesse, já que ele não poderia estar se movimentando. Idéia esta que foi aceita por Nicholas. Oito semanas depois, estava pronto o seu primeiro romance - "A Passagem", um livro que nunca foi publicado. Ele faz questão de deixá-lo descansar no cemitério literário do tipo - seu sótão - e ainda o mantém escondido depois de todos estes anos, juntamente com seu segundo romance, "The Royal Murders", também nunca publicado. No verão de 88, ele conheceu Cathy (sua esposa) na Flórida. Ela era de New Hampshire e eles chegaram a trocar mais de 150 cartas antes de casarem em 1989. Seus dois livros foram rejeitados por editores na época, então ele decidiu concentrar-se em outra carreira. Foi durante algum tempo representante de vendas de produtos farmacêuticos até que, pensando em como levava sua vida e carreira, decidiu que poderia viver com o fracasso de não ser um escritor, mas jamais poderia viver sem ter tentado se dar uma chance mais uma vez. Então, após escrever Wokini em parceria com Billy Mills, um amigo de longa data e medalhista de ouro olímpico, e que foi um sucesso de vendas regional (cerca de 50 mil cópias) - sucesso esse devido principalmente ao reconhecimento do nome de Billy Mills – decidiu dar-se três oportunidades - três romances mais - e se nenhum deles fosse publicado, ele seria capaz de aceitar que não era para ele ser um escritor (graças a Deus ele não desistiu!). 

Seu primeiro romance lançado foi O Caderno de Noah – Diário de uma Paixão (The Notebook), e que foi transformado em filme quando a Warner Books comprou seus direitos por US $ 1.000.000. O sucesso foi imediato e a obra permaneceu durante 56 semanas consecutivas nos tops americanos. Seguiram-se livros e filmes de sucessos como Uma Carta de Amor (Message in a Bottle), Um Amor Para Recordar (A Walk to Remember), Noites de Tormentas (Nights in Rodanthe),  entre outros.

Nicholas Sparks consegue com tanta facilidade descrever tanto o lado feminino quanto o lado masculino de uma mesma questão. Seus livros são pura emoção e sentimentos. Ele está entre os meus autores preferidos. Já assisti mais de cem vezes Diário de uma Paixão, e sempre continuo chorando emocionada com esse amor tão intenso. Recomendo.

Eis alguns filmes e livros desse fabuloso romancista…

 

A Última Música (The Last Song)

Ano: 2010

Direção: Julie Anne Robinson

Duração: 107 min

Gênero: Romance; Drama

Livro: 400 pág.

Elenco: Miley Cyrus (Ronnie Miller); Greg Kinnear (Steve Miller); Bobby Coleman (Jonah Miller); Liam Hemsworth (Will Blakelee);

O filme difere um pouco do livro, mas a essência é a mesma. Fala sobre a vida de uma adolescente de dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, que vê sua vida virar de cabeça para baixo quando seus pais se divorciam e seu pai decide ir para a praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com o pai na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive tranquilamente na cidade costeira, absorto na criação de um vitral que será a peça central da igreja local, que foi destruída em um incêndio. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação do pai e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda, começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade - e dor - jamais sentida.

Basicamente é um filme para adolescente que traz uma lição sobre confiança, amizade e amor. Eu, particularmente, prefiro o livro que, como todos os outros do autor, é fabuloso na intensidade dos sentimentos, na riqueza de detalhes e na maneira que mexe com a gente e nos faz ver os dois lados de uma relação – pai e filha. Vale muito ler o livro. Achei o filme muito fraco que não faz jus ao livro.

O Livro

O Filme

Querido John (Dear John)

Ano: 2010

Direção: Lasse Hallström

Duração: 102 min.

Gênero: Romance

Livro: 275 pág.

Elenco: Channing Tatum (John Tyree), Amanda Seyfried (Savannah Curtis), Henry Thomas (Tim Weldon), Richard Jenkins (Mr. Tyree).

Quando Savannah Lynn Curtis entra em sua vida, John Tyree sabe que está pronto para começar de novo. Ele, um jovem rebelde, se alista no exército logo após terminar a escola, sem saber o que faria de sua vida. Então, durante sua licença, ele conhece Savannah, a garota de seus sonhos. A atração mútua cresce rapidamente e logo transforma-se em um tipo de amor que faz com que Savannah jure esperá-lo concluir seus deveres militares. Mas ninguém pôde prever que os atentados de 11 de Setembro pudessem mudar o mundo todo. E como muitos homens e mulheres corajosos, John deveria escolher entre seu amor por Savannah e seu país. Agora, quando ele finalmente retorna para Carolina do Norte, John descobre como o amor pode transformar as pessoas de uma forma que jamais poderia imaginar.

Um filme fofo, para adolescentes apaixonadas! Nada de mais. Gostei. Bonitinho. Pena que ainda não li o livro, pois creio que deva ser bem melhor que a película!

 

Diário De Uma Paixão (The Notebook)

Ano: 2004

Direção: Nick Cassavetes

Duração: 123 min.

Gênero: Romance; Drama

Livro: 172 pág. (lançado no Brasil com o nome O Caderno de Noah)

Elenco: Rachel McAdams - Allie Hamilton (jovem); Gena Rowlands - Allie Hamilton; Ryan Gosling - Noah Calhoun (jovem); James Garner - Noah Calhoun (Duke)

Um homem visita regularmente uma senhora que está doente. Dia a dia, capítulo a capítulo, ele conta a ela uma história de amor entre dois jovens - Noah e Allie - escrita num diário. Completamente apaixonados um pelo outro, os personagens da história viviam um sonho. Até a família de Allie decidir que, embora Noah fosse um bom moço, o rapaz não servia para ela. Então, por imposição da família, Allie é separada de Noah. Após muitos anos e diversos obstáculos, Allie, então noiva de outro homem, reencontra Noah, e tem que decidir com quem quer passar o resto de sua vida.

"A razão porque a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas. Talvez sempre tenham sido e sempre serão. Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos. E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmos motivos. Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá."

Prepare os lenços e o balde, pois você irá se desmanchar em lágrimas com esse belíssimo filme que envolve drama, romance e um amor incondicional que a tudo supera! Não pense nos clichês que vemos por aí, pois o diretor – Nick Cassavetes – foi muito talentoso em transformar o popular livro de Nicholas Sparks, em um filme ultra romântico e que respeita a inteligência do espectador. Está entre os meus favoritos.

Uma Carta De Amor (Message in a Bottle)

Ano: 1999

Direção: Luis Mandoki

Duração: 131 min.

Gênero: Drama

Livro: 384 pág.

Elenco: Kevin Costner (Garret Blake); Robin Wright Penn (Theresa Osborne); Paul Newman (Dodge Blake).

Após um divórcio doloroso, Theresa Osborne (Robin W.Penn) preenche sua vida cuidando de seu filho Jason e trabalhando como pesquisadora do jornal Chicago Tribune. Certo dia, passeando pela praia, Thereza encontra uma garrafa contendo uma carta comovente e apaixonada, assinada apenas por 'G' . A poesia e o sofrimento da carta atinge Theresa e a faz dar início a uma busca pelo autor, levando-a até a Carolina do Norte. Lá ela conhece Garret Blake (K. Costner), um construtor de barcos que desde a morte de sua mulher, carrega consigo a tristeza de uma vida solitária, exceto pelo relacionamento com seu pai, Dodge (P. Newman), que tenta fazer com que seu filho pare de sofrer, e encontra em Theresa uma nova chance do filho encontrar a felicidade.

É um romance cheio de suspense e intensidade emocional que relata a fragilidade do amor e ao mesmo tempo o seu poder. Um filme triste, mas romântico. Gostei...

Um Amor para Recordar (A Walk To Remember)

Ano: 2002

Direção: Adam Shankman

Duração: 100 min.

Gênero: Romance; Drama

Livro: 224 pág. (somente em inglês)

Elenco: Shane West (Landon Rollins Carter); Mandy Moore (Jamie Elizabeth Sullivan)

Em plenos anos 90, Landon Carter (Shane West) é punido por ter feito uma brincadeira de mau gosto em sua escola. Como punição ele é encarregado de participar de uma peça teatral, que está sendo montada na escola. É quando ele conhece Jamie Sullivan (Mandy Moore), uma jovem estudante, filha de pastor e que vive num mundo total mente diferente do seu. Com o tempo Landon acaba se apaixonando por Jamie que, por razões pessoais, faz de tudo para escapar de seu assédio. Jamie nunca imaginou conversar com Landon, quanto mais se apaixonar perdidamente por ele. Mas o destino que os uniu, vai também lhes pregar uma peça.

Um Amor para Recordar é o Romeu e Julieta do Século 21. Um filme inesquecível que merece ser descoberto. Muito fofo!!!

 
Noites de Tormenta (Nights in Rodanthe)

Ano: 2008

Direção: George C. Wolf

Duração: 97 min

Gênero: Romance; Drama

Livro: 176 pág.

Elenco: Richard Gere (Dr. Paul Flanner); Diane Lane (Adrienne Willis).

Noites de Tormenta acompanha as vidas de Adrianne Willis e Paul Flanner. Ela, uma mulher de 60 anos que dedicou sua vida aos filhos, netos e ao trabalho, e que ainda acredita em amor como condição essencial para uma vida plena. Ele, um médico conceituado com problemas de relacionamento com o filho. Ela busca refúgio em Rodanthe, pequena cidade na Carolina do Norte, indo passar um fim de semana na pousada de uma amiga. Ali espera encontrar a tranqüilidade de que precisa desesperadamente para refletir sobre os conflitos que a angustiam: seu marido pediu para voltar para casa e sua filha adolescente critica todas suas decisões. Pouco depois de sua chegada, ouve-se a previsão de uma grande tempestade, e o Dr. Flanner chega à cidade. Único hóspede da pousada, ele não está atrás de um final de semana de descanso, e sim enfrentando uma crise de consciência. Agora, com a tempestade se aproximando, eles procuram consolo um no outro e, em um final de semana mágico, iniciam um romance que trará mudanças para ambos, repercutindo pelo resto de suas vidas.

É uma estória que revela dúvidas, conflitos, contradições, cicatrizes e dores carregados pelo destino que uniu este casal e o efeito que essa união tem sobre o amadurecimento familiar de cada personagem. Um filme bonito, e como sempre, Richard Gere impecável!