The Pillars of the Earth (Starz - 2010)
Direção: Sergio Mimica Gezzan
Roteiro: John Pielmeier (baseado na obra de Ken Follett)
Duração: 480 min.
Gênero: Drama; Épico; Guerra; Romance
Categoria: Mini-série
Elenco: Ian McShane (Waleran Bigod); Matthew Macfadyen (Prior Philip); Donald Sutherland (Bartholomew); Hayley Atwell (Aliena); Sam Claflin (Richard); Rufus Sewell (Tom Builder); Liam Garrigan (Alfred Builder); Skye Bennett (Martha Builder); Eddie Redmayne (Jack Jackson); Natalia Wörner (Ellen); David Bark Jones (Francis); Robert Bathurst (Percy Hamleigh); Sarah Parish (Regan Hamleigh); David Oakes (William Hamleigh); Goetz Otto (Walter); Gordon Pinsent (Archbishop); Anatole Taubman (Remigius); John Pielmeier (Cuthbert); Jody Halse (Johnny Eightpence); Clive Wood (Rei Henrique I); Matt Devere(Gloucester); Alison Pill (Princesa Maude); Tony Curran (Rei Stephen).
Em uma época de guerra civil, fome e conflitos religiosos, surge a magnífica catedral de Kingsbridge. Neste contexto, as vidas se entrelaçam: Tom, o mestre construtor, Aliena, a nobre, Philip, prior de Kingsbridge, Jack, o escultor em pedra e Ellen, a mulher da floresta, que lança uma maldição. Ao mesmo tempo, esta é uma história de amor duradouro e fortes emoções, um épico que brilha com o feroz espírito de uma era apaixonante.
Ontem terminei de assistir a mini-série, em 8 episódios, The Pillars of the Earth, e estou deslumbrada. Neste épico fantástico, temos de tudo um pouco... Conspirações, assassinatos, vingança, política, guerras, sexo, religião, e ainda tem tempo para sentimentos nobres como honra, lealdade, amizade e amor. Uma salada de emoções regada a muito sangue e crueldade, mas feita de uma maneira tão envolvente e sedutora que eu só consegui desgrudar da tela, quando acabei de ver o último episódio.
Mais um ponto para Sir Ridley Scott. Isso mesmo! A Scott Free Films (produtora dos irmãos Ridley e Tony Scott) se associou a empresa alemã Tandem Communications e a canadense Muse Entertainment Enterprises Inc. para a adaptação do romance histórico “The Pillars of the Earth” de Ken Follett publicado em 1989, com roteiro de John Pielmeier – detalhe: John Pielmeier faz o papel do monge Cuthbert – e direção de Sergio Mimica Gezzan.
A mini-série foi filmada na Hungria e na Áustria, em junho de 2009 e finalizada em maio de 2010, e em 23 de julho de 2010 estreou na TV nos Estados Unidos (Starz Entertainment) e no Canadá (Movie Network and Movie Central). Seu DVD tem previsão de lançamento nos Estados Unidos e no Canadá somente em novembro de 2010. Haja espera para nós, pobres latinos! Essa é basicamente a estória da construção da Kingsbridge Cathedral, a primeira igreja gótica da Inglaterra - na verdade essa igreja não existe, e segundo o autor do livro, Ken Follet, a imagem dela foi inspirada na Salisbury Cathedral (que existe).
Tudo se passa no Século XII, numa das épocas mais sangrentas da história da sucessão da coroa inglesa.
O herdeiro legítimo do trono morre com sua família em um naufrágio suspeito. O rei Henrique I é assassinado. A Princesa Maude e seu irmão bastardo, Gloucester, vão lutar para recuperar o trono usurpado pelo primo traidor Stephen, que se consagra rei, com a ajuda da igreja.
Paralela a esta trama, em Kingsbridge, o Prior Philip – homem de fé, honra e de coração bom - começa a construir sua catedral, com a ajuda de Tom, o mestre construtor e sua família – Martha e Alfred (seus filhos legítimos) e, Ellen e Jack, mãe e filho que moravam na floresta, mas que se juntam a Tom em busca de trabalho e comida. Mas esta obra da catedral está fadada a muitas desventuras, pois o ambicioso bispo Waleran Bigod tenciona destruir não só a catedral, mas tudo que se relaciona a vida de Ellen, Jack e do Prior Philip. A história do nascimento de Jack, trás um segredo muito bem escondido, que poderá ter conseqüências importantes, se revelado.
E em meio a todo esse turbilhão de vidas ainda tem a família de sádicos Hamleigh (Percy, Regan e Willian), onde seu desejo de poder e riqueza é tão grande que eles são capazes das maiores atrocidades para atingir seus objetivos.
E há também, Aliena e Richard, filhos do conde Bartholomew - acusado de traição ao rei Stephen - que ficam na miséria após a condenação de seu pai e passam a lutar em busca da recuperação de sua honra e seu título.
Não quero estragar toda a graça contando detalhes das histórias que se cruzam nessa trama cheia de emoções fortes e sangrentas. Sim, há cenas de gargantas cortadas, sangue jorrando, violência sexual, envenenamentos, tudo que se pode imaginar de um século tão sujo e tão violento, onde política, poder e religião são o centro de todos os males que afligem o homem.
Com um elenco fantástico e uma produção primorosa, vale cada um dos 480 minutos de duração. Sensacional! Abra um vinho e deleite-se.
Um detalhe importante: em 2007, o autor publicou “World Without End”, que é a continuação da história, e dizem por aí, que já estão pensando na filmagem... Oba!!!
Ah! E para quem não sabe: o Prior Philip é o fofo do Matthew MacFadyen (Mr. Darcy de Orgulho & Preconceito).
Meu recado está dado. Agora é só conferir. 
Acabei de assistir e é claro que você acertou novamente, porque adorei toda a riqueza de detalhes da série, esse é um dos meus gêneros favoritos, por nos colocar em meio à uma época tão curiosa, trágica e ao mesmo tempo fascinante.
ResponderExcluirBeijos e obrigada pela valiosa dica!
Sandrinha, eu é que agradeço vc sempre aparecer por aqui. Bjs e realmente é uma série fantástica!
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