Cartas para Julieta (Letters to Juliet)
Gênero: Romance
Duração: 105 min
Diretor: Gary Winick
Elenco: Amanda Seyfried (Sophie); Christopher Egan (Charlie); Vanessa Redgrave (Claire); Franco Nero (Lorenzo Bartolini); Gael García Bernal (Victor); Luisa Ranieri (Isabella); Marina Massironi (Francesca); Lidia Biondi (Donatella); Milena Vukotic (Maria); Luisa De Santis (Angelina).
Jovem americana viaja para Verona, Itália, a famosa e inspiradora cidade onde foi criada a personagem Julieta Capuleto - sim, aquela da clássica obra "Romeu e Julieta". É neste local que ela descobre um grupo de pessoas que costuma responder às cartas - deixadas num muro - daqueles em busca de conselhos sobre o amor. A garota então responde a uma dessas cartas, datada de 1951, o que acaba inspirando a autora a viajar para a Itália em busca daquele que sempre foi sua verdadeira paixão. O fato também desencadeia uma série de eventos que irá mudar a vida de todos.
Filme fofo, muito fofo, que chega a ser piegas. E daí? Eu adorei! Ri, suspirei, chamei de babaca o noivo dela, manézão que vai para a Itália em pré lua de mel e só faz trabalhar. Tenha dó! Vai te catar! Um cara desses merece morrer atropelado por um caminhão de tomates podres! Verona - cidade de Romeu e Julieta, lugar para apaixonados - e o Gael, ops, Victor, só pensa em trabalho? Ninguém merece. Coitado do Gael pegar um papel tão mala desses, que mico.
Bem, quanto ao filme, a estória é bonitinha, fofinha, previsível, e daí? Eu, que adoro romances, e romances daqueles bem melosos, amei! Depois de uma tarde intensa assistindo as desventuras da Lisbeth Salander (Trilogia Millenium), nada melhor do que relaxar a mente com algo doce, singelo e muito fofo. Sem falar que o Franco Nero continua bonitão, mesmo beirando os 70 anos (meu Deus, adoro um museu!) e as paisagens lindíssimas da região da Toscana são de encher os olhos.
Romance, na Itália, é tudo de bom! Combina isso com um amor, que mesmo depois de 50 anos separados, ainda resiste, temos aí ingredientes para um bom filme feito sem pretensão nenhuma, mas relaxante e divertido, na medida para gente romântica, que gosta de romances bobs, que acredita em amor que dura pra sempre e que adora viajar nessa batatinha, gente, tipo assim... eu.
O Christopher Egan ainda está muito franguinho para fazer papel de galã, não chega a convencer, mas quebra um galho. Bonitinho, mas fraquinho, fraquinho...
A Amanda Seyfried tem tudo para virar uma Meg Ryan, rainha das comédias românticas, com uma grande vantagem de ter aquele olhar todo pidão e carente que só ela consegue fazer sem parecer artificial. Ela é muito linda! Os outros dois filmes que vi com ela - adorei (Mamma Mia! e Querido John).
Já Vanessa Redgrave, nem precisava de comentários, uma diva! Continua uma bela mulher, com os seus 73 anos, e mais de 60 filmes no currículo. Contracenando com jovens talentos, ela se sobressai com sua elegância, mesmo nos menores gestos. É lindo ver uma mulher envelhecer com classe, sem estar toda puxada e plastificada de botox. Suas rugas, seu lindo cabelo branco e toda a sua delicadeza, misturados em um personagem apaixonado e apaixonante. Envelhecer com amor e dignidade, sendo ela mesma, sem subterfúgios de beleza, que só enfeia o que naturalmente é belo.
Uma curiosidade: Vanessa Redgrave e Franco Nero começaram um romance em 1967, durante a filmagem de Camelot, e deste relacionamento nasceu Carlo Gabriel Nero, em 1969. Somente no final de 1996 eles reataram o casamento e estão juntos até hoje.
O que aprendi com este belo filme? Que se pode envelhecer amando e sendo amado. Que podemos ser velhos e lindos, sem excessos de plásticas e botox. Que cada ruga é uma lição de vida e que, mesmo com muita idade ainda temos tempo de realizar nossos sonhos. É como sempre digo: “O amor é lindo e nunca é tarde para sonhar”.
Você me convenceu! vou assistir e depois te falo!
ResponderExcluirbeijos