Os homens que não amavam as mulheres (Män som hatar kvinnor)
Direção: Niels Arden Oplev
Duração: 148 min.
Gênero: Drama; Suspense
Elenco: Michael Nyqvist (Mikael Blomkvist); Noomi Rapace (Lisbeth Salander); Lena Endre (Erika Berger); Peter Haber (Martin Vanger); Sven-Bertil Taube (Henrik Vanger); Peter Andersson (Nils Bjurman); Ingvar Hirdwall (Dirch Frode); Marika Lagercrantz (Cecilia Vanger); Björn Granath (Gustav Morell); Ewa Fröling (Harriet Vanger); Annika Hallin (Annika Giannini); Sofia Ledarp (Malin Erikson); Tomas Köhler ('Plague').
O primeiro filme baseado na obra de Stieg Larsson (1954-2004), da trilogia Millenium, “Os homens que não amavam as mulheres”, é um filme instigante, tenso e que me remeteu a memória do que senti ao assistir pela primeira vez “O Silêncio dos Inocentes”. Repulsa, medo, violência. Uma trilogia para adultos, aleluia! Filmes em série geralmente são para adolescente ou crianças, mas esse nada tem haver com vampiros ou bruxos.
O enredo tem como base dois personagens principais: Mikael Blomkvist (repórter da revista Millenium que acaba de ser condenado por difamação contra um poderoso magnata sueco) e Lisbeth Salander (jovem hacker de passado nebuloso). A vida destes personagens tão distintos se cruza quando Lisbeth é contratada para investigar Mikael. Ele, por sua vez, após sua condenação, é afastado temporariamente da revista e é contratado pelo Sr. Henrik Vanger, ex-comandante de uma empresa familiar que leva seu sobrenome. Mikael é chamado para investigar o desaparecimento, que já dura 40 anos, da sobrinha de Henrik, Srta. Harriet. E o que parecia não ter solução, aos poucos, com a ajuda de Lisbeth, vai se desvendendo e Mikael descobre não somente sobre Harriet, mas sobre uma série de crimes bárbaros que acontecem há décadas na região.
Eu não consegui despregar os olhos da tela um segundo. O filme te deixa grudado, tenso, e ansioso pelo desfecho. Não vi nada de previsível ou comum, e nem de dramalhão como li em algumas críticas por aí. Talvez por ser um filme sueco e não americano, as pessoas não gostem do seu desenvolvimento. Eu o acho perfeito. Intenso. Li, que Hollywood vai fazer uma versão, pode até ficar boa, mas essa versão dos suecos é nua e crua. A abordagem sobre a violência contra as mulheres, é de uma sinceridade que fere a vista. E esse tipo de violência não é uma exclusividade deles, pois acontece no mundo todo. Não é meu estilo de filme, mas com toda certeza é um excelente filme que nos faz pensar e questionar muitas coisas sobre família, convivência, lealdade, respeito e saber que você é responsável pelas escolhas que faz da vida, independente dos seus traumas. Vale conferir.
Comecei a ler o primeiro livro da trilogia, depois eu comento...
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